Fui multada duas vezes. Numa das vezes, regressava de uma curta visita a Tomar, pela estrada antiga, que liga a A23 a Tomar. Eu conhecia de cor aquela estrada e os sinais implantados na berma. Nesse dia, rolava a dentro da velocidade permitida, atrás de um longo camião de mercadorias, quando mais à frente, vejo o camião a abrandar a marcha, para estacionar à berma da estrada. Assim que ele se desviou do meu campo de visão, deparei com um guarda da Brigada de Trânsito que me indicava o mesmo sentido. Fiquei admirada, sem compreender o que se passava. Baixei o vidro e esperei pela ronda dele ao carro. Mostrei-lhe os documentos pedidos e esperei, a tremer, pelo que se seguiria. A minha transgressão fora a velocidade. Fiquei atónita. Expliquei-lhe que era impossível. Não, não era, foi a resposta, a placa indicadora da velocidade fora trocada há dois dias atrás! Como não ia a Tomar há algum tempo, tal facto passara-me despercebido! Eu não vira tal placa, mas a redução indicada pela nova placa ainda era substancialmente inferior à anterior, (cerca de trinta quilómetros a menos!) pelo que a velocidade a que eu ia, excedia até a tolerância dada! Regressei a casa com a certeza de que iria receber em casa uma multa referente à transgressão!
Passados uns anos, o meu ex-companheiro levava a minha filha mais nova ao infantário, quando foi surpreendido por um polícia de Segurança Pública, à rotunda. Não levava cinto. Como o carro estava em meu nome, e ninguém o obrigou a parar, a multa veio em meu nome. Terminada essa relação, eu não imaginava a que transgressão se referia a carta recebida e ainda esperei uns dias (metera-se o fim-de-semana!) até descobrir. O meu espanto foi grande ao perceber que eu, tão cuidadosa com o cinto de segurança, fora pretensamente apanhada
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