Porque todos os povos devem livres de escolher o seu destino!
Todo o povo deve eleger o seu destino. Mas há povos que não o conseguem pelas mais variadas razões e todas elas injustas. Para isso precisamos de unir as nossas vozes contra a injustiça e a usurpação. Pelo Povo Sarauí e o seu direito à autodeterminação! Pelo referendo!
Todo el pueblo debe de elegir su destino. Pero hay pueblos que no lo hacen por las más variadas circunstancias todas ellas injustas. Por ello necesitamos unir nuestras voces contra la injusticia y la usurpación. Por el pueblo saharaui y su derecho a la autodeterminación!
Estamos a pouco tempo de mais um acto eleitoral que pode ser decisivo para este país. Não sei o que o país irá decidir quanto a esta questão, mas a minha opinião está formada e tenho o direito de a manifestar. Este é, aliás, um tema também abordado e discutido em família, uma vez que são as famílias que estão em causa. A minha opinião tem muito a ver com a minha maneira de estar na vida e o meu lema é muito simples e já demasiado conhecido - vive e deixa viver. Isto parece, à primeira vista, uma posição anárquica e indiferente em relação ao que se passa à minha volta. Nada mais distante da verdade. O que se passa é que eu vi, reflecti e aprendi muito com a vida. Eu tenho três filhos e, aquando da última gravidez, por muito que me pressionassem, eu resisti à sugestão do aborto, uma vez que eu queria muito esta criança, que vinha já fora do tempo e na altura da separação. Fartei-me de ouvir frases como estas: "Tu sabes que eu não quero mais filhos" ou "Se fosses uma mulher como as outras já saberias o que deverias fazer". Recusei, inclusivé, a amniocentese com medo de perder a criança. Isto, contudo, não serve de exemplo para ninguém, uma vez que cada caso é um caso. Acompanhei muitos casos em que a gravidez não chegou ao fim. O que eu posso dizer em relação a essas experiências é que a minha posição nunca foi a de julgar e condenar mas a de compreender o próximo e penso que entendi algo que parece que passar despercebido, pelas mais diversas razões, à maioria das pessoas. O que posso dizer em relação a essas experiências é que nunca vi ninguém optar pelo aborto de ânimo leve, e a fase pós aborto foi sempre traumatizante e acompanhada de muito sofrimento, confusão e abatimento por parte das pessoas que, em último recurso optaram por ele. Isto deita por terra aquela ideia que a liberalização do aborto pode trazer graves consequências morais para a sociedade portuguesa. Esta posição, para mim, é de uma total hipocrisia e de um falso moralismo que me arrepia. Traz-me inclusivé à memória os tempos em que os nossos actos eram espiados como se nós fôssemos criancinhas inconsequentes e imorais. Como se algumas pessoas conhecessem a vida dos outros como para decidir o que é melhor para eles. Estou farta de pessoas que julgam que sabem o que é melhor para os outros e querem levar os outros a viver à maneira deles, porque só conhecem essa maneira que, para eles, é a única que está certa. Cabe a cada pessoa saber o que é melhor para si, eu utilizaria mesmo aquela expressão popular que diz que "Cada um sabe de si e Deus sabe de todos." Esta é a posição mais democrática e tolerante que me foi dada a conhecer. Quando se ultrapassar esta linha, entramos na ditadura moral social em que metade da população espera, julga e condena o próximo. E muitos sentem satisfação nisso... há que apelar é para o bom senso das pessoas e levá-las a acreditar no próximo de forma a dar-lhe a oportunidade de ser senhor da sua vida... Deus que é Deus não interfere na nossa vida - deu-nos o livre arbítrio - quem somos nós meros humanos para interferir na vida do próximo?
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