opiniões sobre tudo e sobre nada...

Terça-feira, 20 de Maio de 2008
A desertificação do interior

 

Há pouco tempo, li uma notícia sobre a recuperação de casas, de traço e construção antigos, que estavam votadas ao completo abandono numa localidade onde só existiam dois habitantes, já idosos, que haviam resistido ao destino da partida. Uma empresa portuguesa, antecipando-se a outra inglesa, adquiriu aquela aldeia e reconstruiu as casas com fins turísticos. Aqui poderão adquirir-se casas de férias para portugueses e estrangeiros. As outras que não serão vendidas irão, ao que parece, ser exploradas como unidades turísticas. Até aqui conseguiu-se algo bom para aquela pequena localidade, esquecida no tempo e no espaço, a recuperação do património habitacional, e a sua repovoação, ainda que periódica, que dará vida àquelas paragens.

Este património que estava votado, até há pouco, a um desaparecimento total, uma vez que o ninguém ligava àquelas casas ou pensava sequer em recuperá-las. Os nossos emigrantes, as únicas pessoas que tinham dinheiro para construir, preferiam as casas de traço mais moderno e até os traços de recortes mais requintados oriundos dos países onde trabalhavam, às casas tradicionais. A construção tradicional era muito cara e demorada, para que alguém se quisesse aventurar nesse tipo de construção. No entanto, há poucos anos para cá, notou-se uma mudança radical nas mentalidades e passou a dar-se valor às casas tradicionais que, até há algum tempo atrás, eram sinónimo de pobreza e miséria. Agora, estas casas são procuradas não só por empresas mas também por particulares que têm dinheiro para recuperar essas casas, e, curiosamente, quanto mais típicas mais valor têm, porque são as mais cobiçadas. Falo daquelas que sofreram poucas modificações ao longo do tempo da sua existência.

No que à recuperação do património diz respeito, pode dizer-se que o objectivo foi atingido, agora, temos é de pensar, ao mesmo tempo, na repovoação e fixação das populações às localidades. Para isso, os projectos têm de ir mais além do património habitacional. Têm de ser acompanhados por um projecto de desenvolvimento da própria localidade. Não falo só da parte mais lógica que será o desenvolvimento agrícola, que tanta falta nos faz, mas de outros projectos que, a partir daquele, virão atrás. É só pôr a imaginação a funcionar. Há muito a fazer neste país, para além da parte económica, a que se dá tanta importância hoje em dia, há muito a fazer no que respeita ao conhecimento da flora e fauna locais, a preservação do património arqueológico… e muito mais. O resto virá, estou desconfiada, por si.

 

Fátima Nascimento



publicado por fatimanascimento às 12:41
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Quarta-feira, 17 de Outubro de 2007
O desejo de Jesus: o projecto Alexandra Solnado

É com muita honra que falo aqui de um projecto que é o começo de uma nova relação com o Céu. Uma relação em tudo oposta à que, até aqui, conhecíamos. Esta nova relação, marca uma diferença fundamental da tradicional – até aqui tínhamos intermediários para chegar até ao Céu, a partir de agora, cada um tem acesso a Ele, desde que a sua vontade seja essa. A religião, tal como a vivemos, até aqui, desde que seja vivida com o coração, também é um meio para chegar ao Céu, assim como todos os meios são bons desde que o coração e a intenção sejam puros. Porém, este caminho é lento e nem sempre funciona, pelas mais diversas razões, todas relacionadas connosco, humanos, pelo que Jesus arranjou uma outra forma, desta vez mais directa, para comunicar connosco e essa forma aprende-se no projecto Alexandra Solnado. Tal como o Novo Testamento, que em nada vem anular o Antigo, também este projecto em nada contraria o que a igreja, na catequese, e não só, nos ensinou. Não há corte nenhum, há só uma nova forma de comunicação, mais directa e feita a partir de nós próprios. Neste projecto, Jesus ensina-nos a ligarmo-nos ao Céu, para recebermos toda a ajuda e o amor incondicional que Dele vem. Aprendemos que o templo não é necessário, esse espaço está dentro de nós e em qualquer parte do mundo, seguindo as directivas ditadas pelo Céu, neste caso, por Jesus, podemos aceder a Ele. Este projecto marca, sem dúvida alguma, uma viragem na forma de comunicarmos com o céu, e aqui reside a grande revelação. Qual o papel dos membros da igreja neste projecto? Desde sempre que a igreja se tem mantido fiel a certos rituais que chegaram até nós, e vai ser difícil encará-las de outra maneira. Mas a igreja é feita de homens e em toda a parte há homens de boa vontade, capazes de ouvir a palavra e reconhecê-la… mas também não podemos esquecer que a igreja somos todos nós, e que, também nós, temos de nos manter abertos à mudança, sobretudo quando ela vem de Jesus. Não vos vou falar aqui dos benefícios que teremos ao abrir o nosso coração a este projecto de Jesus, porque esses, cabe a cada um descobrir, por si. O que posso é chamar a atenção para a Verdade deste projecto. Jesus não nos abandonou. Ele está de facto connosco. Agora é só abrir o caminho até ele. Foi o que eu fiz. Comecei por ler as Mensagens de Jesus e descobri, com cérebro e com coração, a Verdade da Mensagem, as palavras de Jesus. Mais tarde, também aprendi e vivenciei as técnicas que Ele nos dá para contactarmos com ele. Por tudo isto, vos posso afirmar, sem sombra de dúvida, que vale a pena redescobrir Jesus. Estas mensagens são tão importantes para a nossa felicidade e ensinam-nos tanto, sobre tanta matéria, que nós sempre procurámos saber, que é uma fonte inesgotável de revelações, por muitos de nós já antes intuídas, e agora confirmadas, e também de novas descobertas. Por tudo isto e muito mais, mas muito mais mesmo, vale a pena ir ao encontro de Jesus.



publicado por fatimanascimento às 23:46
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