opiniões sobre tudo e sobre nada...

Quinta-feira, 27 de Agosto de 2015
Combater a natureza com a natureza

Sempre detestei venenos fossem de que natureza fossem. Ainda mais quando em casa tinha uma criança pequena e animais domésticos. Vendo os perigos que estes constituem para os próprios seres humanos, ainda pior.

 

Estamos a sofrer já o abuso do uso indiscriminado dos venenos. Não sei se todos têm consciência disso ou se ainda há quem os use. As mentalidades custam a mudar. Se as pessoas estão habituadas a resolver um problema de uma certa maneira, continuam a fazê-lo sem se questionarem. Um dia destes vi um senhor a matar as ervas do passeio com um pulverizador. Imaginei imediatamente a água da chuva a varrer aquele veneno para os esgotos e dali para os rios e finalmente para o mar onde todos tomamos banho no verão. Só estou a falar dos venenos caseiros, já não falo dos outros tipos de veneno (que os há!).

 

Ainda nas hortas ou nos jardins se usam para combater as doenças das plantas. Mas estes venenos matam tudo, sobretudo os insectos polinizadores tão importantes na natureza. Ou por exemplo aquele usado para prolongar a vida das batatas guardadas ou para matar ratos…

Esquecemo-nos que o que mata insectos e outros animais mata o ser humano de uma forma mais ou menos rápida. Somos apenas um animal mais neste grande jardim – chamado natureza - que é a nossa casa. Não há outra! O mal que lhe fazemos, fazemo-lo a nós mesmos de uma forma mais ou menos directa. Talvez por isso haja tanta doença que nem os médicos conseguem perceber… será talvez o veneno a matar o organismo de uma forma lenta?

Posso exemplificar com o que acontece nas grandes plantações. Depois de serem pulverizadas com pesticidas/insecticidas, a água da chuva leva o veneno para os lençóis de água subterrâneos impossibilitando as pessoas de usar essa água no consumo caseiro. O mesmo será dizer que não se pode beber. Só utilizar-se na limpeza ou na lavagem da roupa. E não sei qual será o resultado desse uso.

Mas essa utilização não é de agora. Lembro-me de visitar hortas e pomares de familiares e ser sempre avisada para não comer nada sem lavar a fruta primeiro.

Agora em casa, estou a ter um problema com um enxame de moscas bebés que não sei de onde vêm. Poderia pulverizar toda a área com veneno, fechar tudo e esperar. Não o faço. Estou, noite após noite, a combater essa praga (melgas?) contando com umas aliadas inesperadas – as formigas. Nalgumas noites, a minha mesa-de-cabeceira enche-se do ruído de asas logo acompanhado pelo exército daqueles pequenos seres incansáveis que as combatem tenazmente, sem tréguas, com a ajuda também preciosa dos aranhões. E durante umas noites a situação acalma-se para logo renascer do nada. E recomeça tudo. A paciência é essencial aqui.

As formigas este verão são também visitantes assíduas e algo irritantes. Eram até perceber a sua utilidade. São agentes de limpeza naturais com uma eficácia surpreendente. Em poucas horas limpam tudo e… desaparecem! Aprendi as respeitá-las quando vi um pequeno ser levantar um pedaço três vezes maior que ele. Aprendi também que na natureza temos aliados valiosos que desprezamos com a nossa mania da limpeza levada ao extremo.

Aqui há uns anos falava disto mesmo a alguns alunos meus e percebi a pouca abertura a esta maneira de pensar. Enquanto alguns (poucos) concordavam e se admiravam com este modo de raciocinar, outros estranhavam e até se revoltavam com a ideia.

Por aqui vemos que as mentalidades são o mais difícil de mudar se não nos habituamos a pensar sobre aquilo que nos ensinam. E é o que se passa. Ensinam-nos algo e tomamos isso como uma verdade inquestionável o que torna a mudança de mentalidades sempre mais difícil.

Mas o tempo urge e é cada vez mais importante que todos comecemos a olhar à nossa volta e a pensar sobre o que está mal criando assim todas as condições necessárias para a mudança de postura frente à natureza da qual somos apenas mais um elemento.



publicado por fatimanascimento às 10:29
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Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010
Ditados populares

Há ditados que todos repetimos, muitas vezes sem pensar, e que não têm grande razão de ser. Todos os ouvimos de alguém e todos nos habituámos a aceitar como verdadeira a filosofia que encerram e nem sequer os questionamos. Há um que não me entra bem na cabeça e que sustenta que “A ocasião faz o ladrão”. Não é verdade. Pode haver muitas ocasiões mas, se a pessoa for honesta nunca se tornará ladrão só porque a ocasião se proporciona. Este lembra-me um ditado para desculpar os ladrões. Só falta acrescentar que coitados, não têm culpa, afinal os mauzões dos descuidados criaram oportunidades irresistíveis! Não faz sentido. E há muitos exemplos que poderemos ir buscar a situações da vida que provam isso mesmo. Contava uma pessoa conhecida, há uns dias atrás, que havia perdido o cartão multibanco juntamente com o código que partilhava a mesma bolsa. Só deram pela falta destes dois dias depois. Por precaução, e como nunca se sabe a que mãos poderiam ir parar, os donos foram cancelar a conta. Admirados, constataram que, quem achara o cartão e o código não havia mexido na conta e o extracto bancário mantinha-se inalterável desde a última vez que lhe haviam mexido. Passado algum tempo, o cartão havia de lhes ser restituído por um agente da polícia que o entregara no banco. Esta é um dos muitos exemplos reais que poderia citar. Mas não vale a pena. Cada uma das pessoas espalhadas por esse mundo fora poderia acrescentar um outro exemplo de vida. Isto mostra que não há necessariamente um ladrão em cada um de nós. Aquele ditado não é uma regra nem esta atitude uma excepção. Há pessoas assim, quer se queira aceitar ou não. E são pessoas assim que nos fazem ter ainda fé na humanidade. Que há outros que fazem justiça a este ditado? Mas não somos todos. Vamos esquecer estes e olhar para aqueles que valem a pena. Nem toda a ocasião faz o ladrão. O ladrão, mesmo que a ocasião não exista, arranja-a. E não vale a pena desculpá-lo. Há pessoas que preferem roubar a pedir. Talvez devessem pedir em vez de roubar. E os demais que se livrem das más influências. E o mal consegue ser persuasivo de várias maneiras. Devemos pensar sempre que há um caminho alternativo ainda que se desconheça.



publicado por fatimanascimento às 19:41
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Terça-feira, 14 de Setembro de 2010
A limitação das máquinas

Talvez devesse dizer – do homem? Afinal, é este que as cria assim como ao sistema que elas desenvolvem. Este caso que vou contar passou-se comigo e, como não poderia deixar de ser, tive de protestar. As pessoas que nos atendem, do outro lado do vidro, não têm culpa e, como sei que nada está nas suas mãos, resolvi deixar a minha ideia neste artigo. Tinha estado em Cascais no fim-de-semana anterior e ainda tinha uma viagem para aquela localidade. Só que o meu destino encurtara uns bons quilómetros e ficava-me por mais perto nesse dia. Pedi que me carregassem o cartão Viva com o número de viagens pretendidas. A resposta surpreendeu-me. Não poderia ser. Teria de gastar aquela viagem ou comprar novo cartão para carregar com as viagens para o novo destino. O cartão novo paga-se. Como estava em cima da hora, e a fila, naquele fim-de-semana se alongava atrás de mim, com pessoas impacientes por chegar às praias, resolvi deixar a fila lançando à simpática senhora o comentário “ Quanto mais tecnologia mais limitação”. Foi mais ou menos isto. A senhora encolheu os ombros em sinal de impotência. Abanei a cabeça furiosa e lá fui direita ao meu destino. Perdi dinheiro, claro, uma vez que a viagem era consideravelmente mais curta e paguei a viagem até ao fim da linha do comboio. Agora, questiono-me sobre a possibilidade de se poder carregar o mesmo cartão com mais de um destino. Não seria mais prático e mais barato? Para já não falar da comodidade de ter um só cartão em vez da quantidade que teríamos de adquirir se quiséssemos visitar todas as localidades dessa linha. É claro que este cartão foi feito a pensar sobretudo (para não dizer só) nos moradores daquela zona que se deslocam diariamente a Lisboa para trabalhar. Mas nem mesmo para estes deve ser prático, uma vez que eles se devem querer deslocar, e mais do que uma vez, para outra qualquer localidade dentro da mesma linha. Então, por que não pensar num cartão capaz de reunir vários montantes destinados a qualquer estação daquela linha? A máquina só teria de debitar o montante correspondente ao destino escolhido. Tal como acontece com o passe. Mas sem ser um passe, uma vez que tal não interessa ao visitantes. E se é uma zona procurada por turistas tanto nacionais como estrangeiros! Talvez havendo uma oferta de pacotes com várias alternativas capazes de ir ao encontro, o mais fielmente possível, das expectativas do comprador que só teria de escolher aquele mais se adequaria ao seu interesse. Não seria melhor para todos? Lembro-me particularmente de um caso caricato. Uma senhora, acompanhada de uma criança, aproximou-se da bilheteira, deixando, para trás, a fila enorme que serpenteava atrás de mim e pediu autorização para passar à frente. Não me importei. O pior foi encontrar, na carteira da senhora, o cartão Viva certo para carregar. A senhora possuía, sem exagero, uns cinco ou seis, e a empregada teve de verificar qual deles era o certo para carregar a viagem pretendida. Estão a imaginar a cara das pessoas atrás de mim que esperavam, contrariadas, o seu momento para se aproximarem da bilheteira? Perdeu-se, ali, imenso tempo!



publicado por fatimanascimento às 02:15
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Sexta-feira, 25 de Dezembro de 2009
Nações e pessoas

A vida humana move-se em espiral: faz-se por ciclos. Não, não tem um progresso linear. Nota-se mais este aspecto numas culturas do que noutras. O que numas acontece seria impensável noutras. Não consigo imaginar uma ditadura em Inglaterra, por exemplo, como aconteceu noutras nações. Não quero com isto dizer que também não haja problemas por lá. Mas o que faz dela uma grande nação? Não falo em termos de espaço, mas de grandeza cultural. A sua cultura, directa ou indirectamente, está espalhada pelo mundo inteiro. Acontece mesmo as outras nações, à sua semelhança, acabarem por festejar dias que nada têm (aparentemente, pelo menos) a ver com a sua cultura. Quem não conhece a história do velho e ganancioso Scrooge, uma personagem intemporal? Pergunto-me se este tema ou outros poderiam ver a luz do dia noutras nações. O que quero dizer é que as nações não são grandes só porque conheceram, neste ou noutros séculos, pessoas excepcionais que nos deixaram grandes obras. São grandes porque não conheceram pessoas mesquinhas que as prejudicassem no seu percurso, de alguma forma. O que faz grande uma nação são as pessoas que a compõem – todas sem excepção. Se um destes escritores mundiais encontrasse, durante a sua vida, só pessoas que as prejudicassem, de uma maneira ou de outra, ou de todas, nunca teriam chegado ao ponto a que chegaram. Foram essas pessoas que o lançaram, e as aquelas que o leram e gostaram que os fizeram grandes. Pergunto-me o que teria sido deles se tivessem encontrado ao longo da sua vida pessoas invejosas e mesquinhas que, indiferentes à sua importância e valor, se dedicassem a prejudicá-lo. De alguma forma, custa-me acreditar nisto nalgumas culturas. Julgo que ali as pessoas que se destacam culturalmente são acarinhadas pelo seu valor e todos sabem a sorte que têm por terem na sua cultura tais elementos. Não é que não tenham, como já referi atrás, defeitos ou pessoas cultural e espiritualmente tortuosas, só que devem ser em muito menor número. De tal maneira, que nem devem dar por elas. É isto basicamente que decide a sorte de uma nação. O espírito das pessoas. Nesta época natalícia, há uma mensagem universal que se enraíza nalguns espíritos enquanto que noutros aflora a capa de verniz para logo se perder na forte e estéril ventania. Se assim é, e depois de tanto tempo, o que será das outras? Se esta tão simples não floresceu devidamente no espírito das pessoas, como esperamos que outras possam consegui-lo? Se os espíritos não estão ainda preparados para a receber, ao fim de tanto tempo, a evolução temporal nada significou. Só o tempo evoluiu efectivamente, quanto ao resto, perdeu-se algures descendo por um buraco negro insondável. Acredito nas pessoas espiritualmente grandes, que as há, mas onde estão realmente?



publicado por fatimanascimento às 16:44
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Quinta-feira, 3 de Setembro de 2009
Não pertencer a lugar nenhum…

Sempre defendi que a nossa “casa” é o local onde nos sentimos bem. Entenda-se casa como um local qualquer do mundo. O que interessa é sermos felizes. Mas é isto que não acontece. Os locais mais parecidos com o paraíso estão a corromper-se. E não me venham dizer que tudo depende de nós. Não, não é assim. E tenho conhecimento de imensos casos que sustentam esta minha afirmação. Cada vez há mais pessoas que não se integram, que vão para o trabalho forçadas, parecendo espectros ambulantes, comandadas por medicamentos que lhes dão o ânimo há muito desaparecido. Cada vez há mais pessoas com problemas… Ora, o que faz com que nos sintamos em “casa” é o amor, nas suas mais variadas manifestações – amizade, solidariedade, etc. Se olharmos para o casamento onde este sentimento é unilateral. O que ama sente-se em casa (pelo menos até se aperceber de que não é amado), o outro não. Sendo este um sentimento quase em vias de extinção, uma vez que parece não ir muito além dos laços fortes entre pais e filhos, logo, percebemos que não é difícil sentir que não pertencemos a lugar nenhum. Quando nem neste ínfimo núcleo da sociedade se encontra esse sentimento, facilmente se compreende que, e independentemente do que possa ter acontecido em séculos anteriores, (o que não justifica tudo, para não dizer que não justifica nada), estamos a passar por uma crise social muito grave, onde o sentimento que nos faz sentir como membros de uma sociedade parece estar a esgotar-se. Já não olhamos o próximo como uma extensão de nós próprios, mas como uma possível ameaça, depois de muitas más experiências com pessoas sem escrúpulos. A nossa fé no ser humano está a desaparecer. Não quero com isto dizer que não haja pessoas boas, que as há, e são quase invariavelmente estas as maiores sofredoras, mas calam-se. Não é por acaso que se ouve dizer que as pessoas más são felizes e as outras não. Não será difícil de perceber a razão. Há pessoas que, só por existirem, parecem incomodar os outros que não perdem tempo a demonstrar-lhes a sua antipatia, até nos mais ínfimos pormenores, quando não os prejudicam. Assim é difícil sentirmo-nos em casa. Só quem prejudica se sente em casa, já que nunca o faz sozinho, estando sempre acompanhado de um exército protector. Isto não se aplica só às relações laborais, mas a todas as outras. Só encontro o tipo de relação ideal nas tribos americanas ainda não corrompidas com os falsos valores. Mas até estas correm o risco de serem dizimadas. Olhando para as suas relações, sente-se um equilíbrio a todos os níveis que não se consegue em qualquer outra parte do mundo já corrompido. Tenho um amigo que já não vejo há muitos anos. Ele tirou o mestrado (e não sei se o doutoramento) e, segundo vozes conhecidas, não abdicou do seu sonho: viver com as tribos amazónicas. No início não percebi porque é que alguém com aquele percurso académico se queria esconder nas florestas amazónicas. Primeiro, o amor de uma mulher que se refugiou lá, depois, o equilíbrio e o bem-estar que lá se vivem. E há tanto a aprender deles… Os que não podem fugir, têm de se ir contentando com os comprimidos que lhes dão forças para aguentar o quotidiano que pouco ou nada lhes diz e encontrar compensações para enfrentar o ambiente fortemente negativo em que se encontram envolvidos. Como me dizia alguém sobre a vida “ Não é como nos filmes: O Bem nem sempre ganha; às vezes, é ao contrário, ganha mais vezes o Mal.”



publicado por fatimanascimento às 14:03
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