opiniões sobre tudo e sobre nada...

Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009
Espíritos grandes e pequenos

Lembrei-me de uma frase de Platão que defendia que "Pessoas inteligentes
falam de ideias, pessoas comuns de coisas e pessoas medíocres
falam de pessoas
".  Seguindo a linha filosófica de Rousseau, defendo também que todo o homem nasce potencialmente grande. Então o que os faz pequenos? O que são então os espíritos pequenos? Alguém sabe? Por que nos preocupamos com eles? Valerá a pena?

  Os espíritos pequenos são espíritos mesquinhos. Os sentimentos e as ideias são mesquinhos. Interessam-se por ninharias. Falam da vida alheia, só para denegrir. Vivem da mentira e da difamação. São a grande maioria. Não querem e não sabem mudar. Não há cursos superiores que lhes valha. Aliás, não há nada que lhes valha! São sedentos de honras e poder. Adoram manipular. Precisam disso. Para tal “cativar” é só a aproximação para levar a vítima a confiar para depois ser prejudicada. A inveja é o seu sentimento dominante. Tomam as atitudes certas pelos motivos errados. Adoptam ideias erradas que lhes dão a falsa ideia de superioridade. Fazem mal ao próximo sempre que podem. Falam imenso de Deus para se esconderem. São eles que impedem a modificação, teimando na continuidade. São vaidosos e arrogantes, têm de ter sempre a última palavra. Deixam à descendência um reflexo deles próprios que viverão com a mesma convicção dos seus ascendentes. Ninguém se preocuparia com eles não fossem os estragos capazes de realizar.

  Os espíritos grandes são humildes. Dão-se conta da sua grandiosidade mas sabem que o devem a um Ser superior. Não dão valor ao que fazem, porque o fazem com desprendimento e generosidade. Não manipulam mas também não se deixam manipular. Dão atenção às grandes matérias que afectam o mundo e o ser humano. Defendem a felicidade deste independentemente da particularidade que o caracterize. Mostram aquilo que são. Não condenam, acreditam na mudança. Tentam modificar mentalidades, lutando contra a corrente. Ajudam o próximo sem fazer alarde disso. Raramente falam de Deus, mas sabem-No presente. Não inveja, congratula-se com a vitória do amigo. Têm defeitos, mas conseguem ultrapassá-los. Tratam todos como iguais, independentemente da sua posição. Amam verdadeiramente o próximo, embora percebendo e defendendo-se dos seus defeitos. Não Têm medo de errar pois já assimilaram que errar é humano e combatem a ideia de perfeição que atribuem a um só Ser – Deus.

  Outra frase de Platão para concluir: "Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz"...  Residirá aqui a verdadeira diferença entre os grandes espíritos e os espíritos mesquinhos? Não serão os grandes espíritos simplesmente e só espíritos iluminados? Haverá esperança para os espíritos pequenos?

  Não existem regras sem as devidas excepções. Se não acreditasse nisto, provavelmente, não estaria a perder o meu tempo a escrever um texto como este. Quem sabe, não há por aí algum espírito medíocre que esteja só à espera deste empurrão? Nããããã… Será?



publicado por fatimanascimento às 13:52
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Quinta-feira, 19 de Julho de 2007
Onde é que podemos poupar...?

Gostei daquele anúncio que nos pede para poupar água. Como recurso natural importante, a água, para além de ter de ser poupada, tem de ser mantida limpa, uma vez que a poluição não tem fronteiras, de alguma forma ela vem até nós, na rega dos alimentos que comeremos, ou até na água que beberemos, no peixe, etc., mesmo estando ela sujeita a tratamento. O que eu achei piada foi à maneira como nos querem fazer poupar a água…sugerindo-nos o uso da máquina de lavar! Nada contra a ideia que querem passar! Mas as pessoas pensam… a água é mais barata do que a luz, (embora também nos ataquem por aí, com os famigerados escalões! Eu já desisti do meu jardim... O meu quintal é só pedra e cimento!) por isso, é mais económico para mim poupar energia à água. E assim é… O problema é que nós estamos tão espartilhados, financeiramente falando, que nem sabemos para onde nos podemos voltar… depois, com as novas facturas da luz, que eu não vejo, desde que elas me são descontadas, em quantias fixas, na conta bancária onde o meu ordenado é mensalmente depositado, é o descalabro. Eu explico. Este ano, em Março, recebi uma conta de luz que me deixou atónita e tive de a pagar em três meses, negociadas com a própria EDP. O meu filho mais velho descuidou-se e adormeceu, algumas noites, com um termoventilador ligado! Ao contactar a EDP, logo os senhores foram da opinião que os trinta euros mensais era uma quantia pequena para a média mensal do gasto calculado por eles e mudaram a quantia para os cinquenta, o que, na opinião deles, irá diminuir o acerto do final do ano. Deus os oiça.

   A minha relação com esta empresa tem sido sempre cordial, e agradeço a boa vontade que tiveram para com o meu problema que, pelo que me apercebi, não era o único. Mas gostaria de deixar claro que esta nova facturação foi recusada por mim, quando fui contactada pela empresa. Propunham-me os trinta euros mensais fixos ou então uma factura de sessenta, caso eu persistisse na ideia de continuar como até aí, isto é, recebendo a estimativa todos os meses, a factura via CTT, etc.. Eu expliquei ao senhor que seria impossível, para mim, fazer face a essa despesa mensal, uma vez que, nos meses em que temos de pagar outras despesas como os seguros da casa, carro, gás canalizado (que é uma enormidade!)… enfim, aquelas que todos conhecemos! Mas era o sim ou o não e eu teria de fazer uma opção. Eu respondi que, perante a situação que eles me apresentavam, eu não teria outro remédio… e acabei por aceitar. Mas fiquei sempre com a sensação de que não tive escolha. E não tive. E eu detesto que me imponham seja o que for!

   Outra solução que nos apresentam é a substituição das lâmpadas de maior consumo por outras. Eu acho que a grande parte da luz que se gasta não tem a ver com o uso das lâmpadas, uma vez que nos ensinam, logo desde pequenos a apagar as luzes, terá mais a ver com a utilização dos electrodomésticos. Eu evito tocar em aparelhos eléctricos, para não desequilibrar as despesas mensais.

   De resto, só tenho que ter esperança que ela não aumente mais, pelo menos, na grande percentagem como foi a do último aumento, ou tenho de voltar ao romântico tempo das candeias a azeite, porque ao preço a que está o petróleo, os candeeiros estão também fora de questão.



publicado por fatimanascimento às 13:07
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