Foi um título que me despertou a atenção e me deixou a pensar. Não é de agora este título. Já foi tópico de uma revista nacional há alguns meses. Durante algum tempo, esqueci o assunto, mas guardei a revista, para ler o artigo assim que pudesse. Consegui com dificuldade uma vez que o artigo era enorme. Falava da morte dos jornais tal como os conhecemos: em suporte de papel e com o parâmetro administrativo existente. Falava do risco que esse mesmo desaparecimento constituía para a democracia. Apontava algumas soluções financeiras para impedir o desaparecimento total dos mesmos e falava da transição para o formato digital. Como em tudo há prós e contras. O chamado jornalismo de investigação poderia desaparecer. Ora, sabendo que, nas democracias há abusos, e que é necessário denunciá-los para obrigar os prevaricadores a pagar pelos seus erros, seria um sério atentado à democracia. Aqui em Portugal, dando ouvidos a tudo quanto é denunciado, se este tipo de jornalismo desaparecesse seria o gáudio geral de certas classes! Não são só os quadros políticos, económicos e financeiros, há que ter em atenção o aspecto social, onde existe também toda a espécie de abusos. Eu não acredito que vá desaparecer este tipo de jornalismo. Julgo que poderá ser mais localizado tal como o artigo também afirmava, mas enquanto houver curiosidade, interesse e coragem haverá sempre alguém a fazer este tipo de trabalho mesmo correndo os riscos que não devem ser poucos. A internet servirá também de suporte rápido à divulgação de notícias, sejam elas boas ou más. É este também o género de jornalismo mais importante e o mais interessante também, uma vez que serve um pouco de polícia aos órgãos ditos democráticos e o que mais atrai as atenções: veja-se as tiragens! Os jornais, sobretudo os regionais, não podem viver só de inaugurações e de outras informações semelhantes. Costumo defender que a reportagem é a forma de jornalismo mais interessante. E tudo pode servir de tema ou assunto, basta estarmos atentos ao que se passa à nossa volta! E há tanta matéria para desenvolver! Tudo o que parece simples não é. É preciso interrogarmo-nos. Olhar com olhos de quem está a/quer aprender. Só assim poderemos fazer dos jornais um meio de comunicação mais interessante.
Não sei o que se passa, mas é desmotivante. Já faz um ano, desde que me demiti, em 02 de Agosto de 2007, daquela escola, e, desde então, tenho procurado emprego. Consegui alguns, para ter a prova que o mau ambiente vivido naquela escola se pode multiplicar por mil ou mais, com a agravante de que aquelas são pessoas licenciadas, pelo menos a maioria delas, mas a formação moral e cívica não ultrapassa a daquelas que trabalham na cozinha, ou num lar de idosos, etc., com uma formação que não chega à escolaridade mínima obrigatória, salvo raríssimas excepções. Uma das minhas preocupações foi inscrever-me não só no Centro de Desemprego e Formação Profissional, assim como nos sites existentes e cuja função é a de recrutar pessoas para as propostas de trabalho oferecidas. Estas ideias são excelentes, mas o problema é que não funcionam. Pelo menos comigo! Recebi há pouco uma oferta que me interessou e candidatei-me. Preenchi o formulário até ao fim e carreguei no botão electrónico enviar. Foi aqui que começaram os problemas. Pediam-me que escolhesse uma língua, eu escolhi, pediam que escolhesse o nível da mesma, assim fiz, pediram-me a palavra passe, introduzi-a. Carreguei novamente no botão enviar. Mas o teimoso formulário recusou-se sempre a ser enviado, mantendo-se desafiadoradamente, diante dos meus olhos. E não foi mesmo. Passados minutos, voltei a tentar. O formulário embirrou com o nível de língua. Recusou-se a partir. Contactei a infoemprego.pt contando-lhes o que se havia passado. Esse formulário partiu! Mas posso ter já perdido uma boa ocasião de conseguir trabalho. Depende da brevidade com que me responderem. Mas não tenho ilusões. Um ano de desemprego fez-me a abrir os olhos para muitos problemas que eu sei que não terão resposta breve. Se juntarmos a este problema o outro site também referenciado pelos Centros de Desemprego e Formação Profissional, que eu sei que também apresenta falhas, eu própria já experimentei, os desempregados estão a braços com outro problema, para além da sua situação difícil de desemprego. Agora, resta-me esperar, para perceber o que se passa, e como posso resolver esse problema, que em tudo se assemelha a problema informático. Já que criaram estes sites, ao menos que funcionem convenientemente. Será pedir demasiado?
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