Já li e ouvi muitas opiniões. Já percebi o medo nos olhos de certas pessoas, vi a serenidade e a determinação noutros. A verdade é que o medo só me invade quando assisto a toda a “pandemia” criada à volta desta gripe. De resto, nunca fui pessoa de me precipitar a tomar fármacos, talvez por me ter cansado de ter em casa alguém que era apologético dos mesmos e me obrigava a tomar medicamentos para as constipações (lembram-se do famoso “Melhoral”?) para evitar as faltas às aulas. Até que descobri, pode estar relacionado ou não, que me afectava os rins. A partir daí, preferi suportar a doença e suas consequências à medicação sem prescrição médica. Já deixara para trás a infância e a adolescência nessa altura. Com as gripes, o único cuidado tido, para além da medicação, era curar bem a doença para evitar as indesejadas complicações antes de voltar ao activo. Alguns anos depois, deparo-me com uma “pandemia”. Tenho três filhos, um dos quais com problemas de saúde. Pensei na afamada vacina para ele. No entanto, e depois de ter ouvido várias opiniões, a minha posição está definida: vou encará-la como uma outra gripe. Desconfio sempre das vacinas recentes e prefiro esperar mais tempo para verificar se são realmente inócuas no que respeita a efeitos secundários e/ou outros ainda não descobertos. Falava um dia destes com um colega meu, também ele com um problema cardio-vascular e perguntava-lhe se se iria vacinar. Respondeu-me que tanto o médico de família como o especialista lhe tinham desaconselhado a dita vacina. A classe médica parece dividida o que mostra que a dita vacina cria algumas (senão muitas) dúvidas junto de alguns médicos, talvez o mais informados. Não falo só da informação das farmacêuticas sobre a vacina falo de toda a problemática que gira à volta da própria vacina e que assume contornos verdadeiramente obscuros. Como em todos os produtos comerciais, os interesses económicos estão presentes, sendo o seu peso, por vezes, devastador. Com a vacina da gripe A, passa-se o mesmo. Assim, vou aguardar a doença e encará-la como qualquer outra doença infecciosa e tomar as devidas precauções. Todavia, sei que ela virá e que infectará muitas pessoas. Se tal acontecer, serei mais uma. Os meus filhos também. Tomaremos os medicamentos necessários e aguardaremos os necessários sete dias para a recuperação prevista da doença. Não arrisco a saúde dos meus filhos a longo prazo para colmatar o buraco do medo da doença ou das suas consequências. Depois, que espécie de vírus é a combinação de porco, ave e ser humano? Onde e como se deu esta mistura? Esquisito… Tudo é esquisito. E depois de ouvir a ex-Ministra da Saúde finladesa, a doutora Rauni Kilde, falar abertamente desta gripe, dando a sua cara e a sua voz a uma causa que vai contra todos os interesses das indústrias farmacêuticas, correndo todos os riscos inerentes a tal posição, creio que, se tinha ainda alguma dúvida, ela acabou de dissipar-se. Depois, na minha vida, aprendi a não confiar nas pessoas pela sua posição ou cultura, seja em que âmbito for, aprendi a confiar na natureza, aquela que não se percebe pela mente mas pelo instinto. Esta faz toda a diferença!
Projecto Alexandra Solnado
links humanitários
Pela Libertação do Povo Sarauí
Músicos
artesanato
OS MEUS BLOGS
follow the leaves that fall from the trees...
Blogs
O blog da Inês
Poetas