Várias figuras públicas, de várias classes sociais, culturais, desportivas, etc. queixam-se continuamente do mesmo – do assédio mediático às suas vidas privadas, para já não falar das mentiras acerca delas que, muitas vezes, são impingidas aos leitores. As denominadas “figuras públicas” conquistaram o estatuto e o conforto financeiro que a maioria dos portugueses não tem e ambiciona. Daí a curiosidade de saber como é que as pessoas com dinheiro e fama vivem, não se interessando minimamente se essa curiosidade acaba por prejudicar a vida das suas “figuras públicas”. Estas revistas acabam por ser uma fuga aos problemas e à rotina quotidiana daqueles que fielmente as lêem. O problema não está só nos leitores nem na sua curiosidade que acabam sempre por ser a causa do cansaço dessas “figuras públicas”, que quase nem podem sair à rua, sem serem importunados por fotógrafos. O problema é ainda mais grave e reside também no tipo de jornalismo que se faz. Há bom e mau em tudo e também a imprensa “cor-de-rosa” não é alheia a esse fenómeno. Há revistas sérias e outras menos sérias. As revistas sérias limitam-se a informar, enquanto as outras se acostumaram a distorcer os factos. Desde que venda, vale tudo, mesmo que para chamar a atenção do público consumidor deste tipo de revistas, se tenha de mentir. Já não é a primeira vez que vejo este tipo de jornalismo com títulos fantásticos que, muitas vezes, não correspondem à verdade. Quando se tem uma revista como a espanhola que eu costumava ler, muito sóbria na informação que disponibiliza aos seus leitores, e se vê outras menos sérias, quer sejam portuguesas ou espanholas, com títulos de gosto duvidoso, percebe-se bem a diferença entre elas. E quando se lê uma revista séria, e já se sabe o que se passa, e depois, se depara com outras, e se tem a oportunidade de ler estas últimas, questionamo-nos como é que não há mais processos
Fátima Nascimento
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