Pois é… regulamentaram demais. Há situações na vida das pessoas que passam por uma liberdade pessoal, sem que ninguém tenha que regulamentar, no sentido de obrigar, as pessoas a agir desta ou daquela forma. Entraram no campo da liberdade de decisão das pessoas e têm a resposta. Nunca percebi a necessidade de regulamentar todos e quaisquer aspectos da vidados cidadãos, mesmo com pretexto da alegada irresponsabilidade pessoal, não se pode entrar na vida das pessoas para as obrigar a agir desta ou daquela forma. Faz parte da escolha pessoal, que todos, mais tarde ou mais cedo, temos de fazer. E ninguém é irresponsável ao ponto de se querer prejudicar. E nem esta pode ser desculpa para certas regulamentações. Não é assim que um governo democrático deve ou pode agir. Esta necessidade de excesso de leis regulamentadoras da vida das pessoas, é típica de toda a mentalidade totalitária. É contra este tipo de mentalidade, que se adivinha por trás de cada lei ou despacho, que as pessoas estão a protestar, sobretudo os jovens. Todos nós já fomos jovens, todos nós faltámos às aulas e não foi por isso que deixámos de aprender o que devíamos aprender e chegar onde tínhamos que chegar. Tudo depende da vontade, sempre circunscrita às circunstâncias da vida, mas tudo depende, essencialmente, dela. Depois, não é com excesso de regulamentação que se consegue seja o que for. Vamos ver. Dentro das escolas, há amizades e cumplicidades, assim como há antipatias e inimizades. Ora, falando da avaliação dos professores, quem vai realizar essa avaliação? São outros professores da mesma escola, e da mesma disciplina. Aqueles que são amigos, já sabem de antemão, as notas que irão ter; os outros, estão revoltados porque não acreditam numa avaliação feita por pessoas que não são isentas. (Cada vez mais me chegam notícias dando-me conta do mal estar que se vive nas escolas, entre professores.) Depois, há muita subjectividade na avaliação, e como tal, é impossível ser-se imparcial. O que é bom para um poderá não ser para outro. Uma amiga minha contava-me que, para motivar os alunos mais desinteressados, havia recorrido a uma estratégia, menos correcta do ponto de vista científico. O que é certo, é que a medida foi a mais correcta do ponto de vista pedagógico, pois motivou-os e eles lá conseguiram realizar o trabalho, com o mesmo resultado. Os mais rigorosos teriam condenado esta prática que tanto resultado deu e que outros apreciaram, como os alunos, aborrecidos de tanta teoria. É complicado! Depois, quando se pensa em avaliação, não se pode fazê-lo na teoria, mas pensar como deverá funcionar em termos práticos e isso, melhor do que ninguém, só quem está no terreno poderá fazê-lo. Agora, e pelo que foi dito, ficou claro que a ministra da educação terá de recuar
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