Sempre houve, há e sempre haverá. Não é algo que goste de afirmar, mas não deixa de ser uma realidade. Ignorar esta realidade não a faz desaparecer. Antes pelo contrário! Quanto mais fazemos por esquecer, mais nos tornamos directa ou indirectamente cúmplices desses monstros que, de humanos, só mesmo a face. E estou só a falar da escravidão física que já é por si um assunto bastante pesado e deixo de fora a escravidão espiritual que gentinha, geralmente muito agarrada a estas práticas, teima em negar. Mas existe também. É aquilo a que a filosofia chama de magia negra (má e escravizante) em oposição à magia branca (esta boa por definição). Mas fiquemos pela física…
Há muitos seres humanos explorados de muita forma por esse mundo fora. Estou a lembrar-me do tráfico de seres humanos (como houve nos séculos prévios e tanto afectou a raça negra) desde crianças até às mais diversas idades. E qualquer tipo de escravidão tem um só objectivo – a ganância do dinheiro. E aquele não é só feito por pessoas que precisam de dinheiro, sabe-se que há seres (recuso-me a chamar-lhes pessoas) que ocupam altas posições em organizações ou fora delas que tentam enriquecer com esquemas sórdidos envolvendo directa ou indirectamente seres humanos indefesos, na sua maior parte.
Um traficante de droga, por exemplo, ao vender o produto (qualquer que ele seja) está a escravizar o consumidor, usando-o para benefício próprio. Outro exemplo também terrível, as mulheres prisioneiras em casas de prostituição, usadas e abusadas sem dó. Ou as crianças abusadas sexualmente ou servindo de mão-de-obra gratuita. Os empregados trabalhando horas extraordinárias sem que lhes seja pago o montante correspondente… São só alguns exemplos do tipo de escravatura moderna. Poucos! Há muitos mais. E há outros que estaremos ainda por descobrir. Tudo depende do tipo de maldade humana. Mas também, olhando para o próprio escravizador - o ganancioso – também este se deixou escravizar pelo dinheiro. E esta autoescravatura leva-o a escravizar os demais, para alimentar os monstros existentes dentro de si que são a maldade e a ganância.
Para evitar este tipo de situações há que amar, respeitar e dar liberdade ao próximo, valores que os modernos esclavagistas não conhecem nem querem conhecer. Para fazer a diferença, estão as pessoas de bem que, unidas, conseguem fazer a diferença.
É frustrante perceber que o único aspecto que efectivamente evolui é o tempo, para além do aspecto tecnológico! O ser humano mantém-se na mesma! Embora haja pessoas que evoluam mentalmente, outras há que parecem manter-se fechadas em casulos não se abrindo à verdadeira evolução. Chamo verdadeira evolução a toda aquela que contribui para a felicidade do ser humano, sendo todo o resto inútil ou prejudicial. Continuam a existir práticas, algumas delas criminosas, que indiciam mentalidades retrógradas e mesquinhas só voltadas para a satisfação da ganância humana. O dinheiro continua a ser decisivo
Projecto Alexandra Solnado
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