opiniões sobre tudo e sobre nada...

Sexta-feira, 11 de Maio de 2012
A moderna escravatura

Sempre houve, há e sempre haverá. Não é algo que goste de afirmar, mas não deixa de ser uma realidade. Ignorar esta realidade não a faz desaparecer. Antes pelo contrário! Quanto mais fazemos por esquecer, mais nos tornamos directa ou indirectamente cúmplices desses monstros que, de humanos, só mesmo a face. E estou só a falar da escravidão física que já é por si um assunto bastante pesado e deixo de fora a escravidão espiritual que gentinha, geralmente muito agarrada a estas práticas, teima em negar. Mas existe também. É aquilo a que a filosofia chama de magia negra (má e escravizante) em oposição à magia branca (esta boa por definição). Mas fiquemos pela física…

Há muitos seres humanos explorados de muita forma por esse mundo fora. Estou a lembrar-me do tráfico de seres humanos (como houve nos séculos prévios e tanto afectou a raça negra) desde crianças até às mais diversas idades. E qualquer tipo de escravidão tem um só objectivo – a ganância do dinheiro. E aquele não é só feito por pessoas que precisam de dinheiro, sabe-se que há seres (recuso-me a chamar-lhes pessoas) que ocupam altas posições em organizações ou fora delas que tentam enriquecer com esquemas sórdidos envolvendo directa ou indirectamente seres humanos indefesos, na sua maior parte.

Um traficante de droga, por exemplo, ao vender o produto (qualquer que ele seja) está a escravizar o consumidor, usando-o para benefício próprio. Outro exemplo também terrível, as mulheres prisioneiras em casas de prostituição, usadas e abusadas sem dó. Ou as crianças abusadas sexualmente ou servindo de mão-de-obra gratuita. Os empregados trabalhando horas extraordinárias sem que lhes seja pago o montante correspondente… São só alguns exemplos do tipo de escravatura moderna. Poucos! Há muitos mais. E há outros que estaremos ainda por descobrir. Tudo depende do tipo de maldade humana. Mas também, olhando para o próprio escravizador - o ganancioso – também este se deixou escravizar pelo dinheiro. E esta autoescravatura leva-o a escravizar os demais, para alimentar os monstros existentes dentro de si que são a maldade e a ganância.

Para evitar este tipo de situações há que amar, respeitar e dar liberdade ao próximo, valores que os modernos esclavagistas não conhecem nem querem conhecer. Para fazer a diferença, estão as pessoas de bem que, unidas, conseguem fazer a diferença.



publicado por fatimanascimento às 11:03
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Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009
Escravatura

É frustrante perceber que o único aspecto que efectivamente evolui é o tempo, para além do aspecto tecnológico! O ser humano mantém-se na mesma! Embora haja pessoas que evoluam mentalmente, outras há que parecem manter-se fechadas em casulos não se abrindo à verdadeira evolução. Chamo verdadeira evolução a toda aquela que contribui para a felicidade do ser humano, sendo todo o resto inútil ou prejudicial. Continuam a existir práticas, algumas delas criminosas, que indiciam mentalidades retrógradas e mesquinhas só voltadas para a satisfação da ganância humana. O dinheiro continua a ser decisivo em tudo. Existem pessoas que, se têm de ganhar dinheiro prejudicando o próximo, muitas delas fazem-no! E não importa o que seja! Lembram-se dos raptos que, em séculos passados, os brancos faziam em terras africanas arrebatando aquelas pessoas ao seu entorno familiar e tribal só para alimentar todo um mercado esclavagista que rendia bom dinheiro? Pois agora tudo continua na mesma! A única diferença é que já não são unicamente os negros e todas as raças estão sujeitas a tal. As próprias raças escravizam as pessoas da sua própria raça. (Em muitas culturas isso já existia). Tudo continua na mesma, a única coisa que mudou foi a lei ocidental. Os que o fazem fazem-no à margem da lei: é crime. Contudo isso não coíbe as pessoas gananciosas. Os raptos dão-se tomando todas as formas possíveis e imaginárias só com o intuito de alimentar esse tráfico que visa uma única finalidade – dinheiro. Não é a acção ter sido considerada uma acção criminosa que ela deixa de existir. Assim, enquanto umas pessoas seriam incapazes de cumprir essa ou outra acção capaz de prejudicar outro semelhante, outros há cujo coração parece viver no tempo das trevas! Enquanto uns salvam pessoas, outros escravizam-nas! Enquanto uns agridem e matam, outros tentam salvar os feridos independentemente das acções cometidas! Existem ainda outras pessoas presas a ideias obscuras que nada têm de ideais, mas cultivados como tais, procurando só o momento oportuno para as pôr em prática. Refiro-me a ideias obscuras que já provocaram grandes danos à humanidade mas que continuam a existir. Assim, ainda que a História nos mostre a triste constatação de que a humanidade não evolui, e muitos personagens históricos tiveram essa percepção a seu tempo, o que se pode concluir é que não é bem assim – uns evoluem e outros não! Onde está a explicação? Qual é a diferença entre uns e outros? O que torna uns seres humanos maus e outros bons? Que abismo os separa? O que leva uns a reconhecerem a bondade e outros a tomá-la por parvoíce? Porque é que as boas pessoas evoluem enquanto outros (os escravizadores) se mantêm escravizados? Estes nem são nem deixam os outros ser livres! Porque será que as sementes boas rebentam nuns solos e as más sementes noutros? Talvez que, para cada semente, haja um terreno propício.



publicado por fatimanascimento às 21:14
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