opiniões sobre tudo e sobre nada...

Sábado, 14 de Novembro de 2015
Esquerda unida

O povo (aqueles que ainda acreditam e votaram) fez ouvir a sua voz. Votou maioritariamente à esquerda. Não se decidiu por um só partido mas por vários. Digamos que a esquerda recebeu um voto de confiança. Agora é esperar para ver.

António Costa é um sobrevivente, o político típico que se metamorfoseia quando a morte política se anuncia. Depois, das eleições apercebeu-se de que havia uma via por explorar e aproveitou-a: a esquerda era maioritária no parlamento. Depois do espectáculo, antecipado pelos meios de comunicação, do “governo mais curto” da história da democracia, há uma possibilidade de que esta “coligação” de esquerda (feita à última hora) pode aproveitar a seu favor ou desperdiçá-la para sempre. Sabemos que a direita não está contente e que as grandes fortunas estão já a recorrer a advogados para fugir ao imposto sucessório…  (o que já revela nervosismo da parte de quem tem muito e não quer contribuir na devida proporção) e vai fazer uma oposição implacável e tudo vale ou não fosse a política o maior “esterco” humano onde interesses particulares se sobrepõem aos do país/povo. (Afinal, a luta pelo poder é partidária e não apartidária, e têm apoiantes que têm de satisfazer!)

Como dizia, ou a esquerda agarra esta oportunidade e sabe aproveitá-la com inteligência e imaginação para fazer face aos problemas que vai herdar dos executivos anteriores ou se deixa bloquear pelas suas próprias questiúnculas internas acabando no suicídio político mais rápido da história. Esperemos que tenham sabido interpretar a vontade popular. É lógico que a “crise” teve culpa nesta situação. Mas só em parte. Afinal, foi a reacção a ela que levou ao descontentamento popular. As propostas do FMI para cortar nos gastos estatais acabou com o governo anterior que não soube aplicá-las nas “gorduras” do organismo estatal acabando por atacar as “carnes magras”. (É como um medicamento tomado para um determinado objectivo acabando por fazer outro efeito totalmente diferente no organismo.) As “carnes magras”, saturadas do medicamento prescrito, acabaram por exigir uma receita nova.)

Ao contrário do que alguns “velhos do Restelo” defendiam, afirmando que mais valia ficar o antigo governo porque já se sabia o que esperar (e não era bom), acho que agora há uma esperança de que alguém consiga fazer algo diferente e melhor. O caminho não vai ser fácil já o sabemos. O governo grego já o tentou mas os interesses por trás da política, e que estão a ganhar com a situação, não deixaram o que é profundamente estúpido. É muito simples. Quem é que ganha com a miséria dos outros? Quem promove políticas que em vez de estabelecerem formas de pagamento alternativas, e mais justas, insistem no garrote que leva à morte financeira dos países economicamente mais frágeis? Quem lucrará com isto a médio e longo prazo? Alguém que não leu a história da “Galinha dos ovos de ouro”. Alguém, (e são muitos!), que ainda não percebeu que a Europa é mais do que a soma de países. É uma Europa de muitos “eus” (não todos) capazes de pensar e com uma ideia clara do que querem apesar da “desinformação” com que são bombardeados.

Penso que a Europa não se preparou bem para a união e agora vê-se a braços com problemas que já deveria ter antecipado e, o pior de tudo, não tem soluções para eles. Pelo menos, não são minimamente imaginativos para criarem soluções (ou não querem) razoáveis que façam todos os países sentir-se parte integrante dessa nova geografia económica. E mais uma vez vai perder com isso depois de muita gente ganhar.



publicado por fatimanascimento às 16:13
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Sexta-feira, 4 de Setembro de 2015
Eleições e pensamento

Todas as maiorias ou as minorias emparceiradas trazem todo um cortejo de clientalismo mais ou menos longo que temos de suportar durante os quatro anos seguintes às eleições. Não são só os rostos visíveis, há toda uma corrente subterrânea que é catapultada com eles! E atenção a estes porque fazem toda a diferença na vida de uma pessoa... Há instituições mais ou menos abertas ou mais ou menos inovadoras consoante a natureza das pessoas que ocupam esses lugares menos mediáticos cujo acesso já foi explicado atrás. 

 

Também já tinha percebido que nós só somos pessoas enquanto precisam do nosso voto. E depois disso?Somos apenas um número mais... Não sabem que existimos e duvido que queiram saber... Em Junho soube que ficaria mais um ano no desemprego, o segundo. No primeiro ano, e depois de um tempo a lutar contra uma aplicação electrónica, que por vezes gravava a informação e outras não, acabei por não conseguir submeter a candidatura e... fiquei excluída dos concursos. Este ano, (para evitar a repetição do erro) depois de ter ido ao ME pedir ajuda devido à mesma aplicação (o último ano que lá me desloquei ainda havia computadores à disposição dos professores que não tinham as condições técnicas ideais para se candidatarem por essa via e até pessoas disponibilizadas para facultarem ajuda com o software da aplicação. Mas isto creio que foi antes da mudança política). O meu espanto foi imenso. Não só não havia computadores como a ajuda era só uma mera explicação. Mesmo entendendo que a dificuldade era técnica disseram-me que pedisse aos vizinhos, amigos ou conhecidos para usar o computador deles. Que me desenrascasse, foi o que me foi dito. E se o problema se repete, como faço? Encolheram os ombros. Desorientada desabafei com a recepcionista. Esta já assistiu a tudo durante o tempo que lá está.  Muito amavelmente procurou na net um local perto do ME onde pudesse preencher os campos negados pela aplicação. Descobriu uma biblioteca em Belém. Dirigi-me ali e puseram à minha disposição um computador. O problema resistia às minhas tentativas de solução. Quando tudo me pareceu pronto, ainda havia um campo que pedia para ser gravado. Depois de várias tentativas, a aplicação deixou de pedir a gravação do campo. Estava resolvido!, pensei. Submeti a candidatura. Passados dias, a escola que faz a validação dos meus dados na aplicação, pedia outra data da conclusão do estágio que não o dia 1 de Setembro. Emendei o campo e, qual não foi a meu espanto, percebi que o outro campo pedia ainda a sua gravação. Depois de tanta insistência ainda não gravara os dados nele contidos? Voltei a carregar no botão que dizia “gravar”. Como nesta fase éramos menos, o campo pareceu gravar-se. Não houve mais problemas. Um dia, numa segunda-feira, recebo um email da subdirectora da educação, tinha sido enviado na nessa sexta pelas sete horas, dizendo que tinha até às zero horas desse dia, para aceitar a colocação em QZP, que, para quem desconhece, cria vínculo ao ME. Como verifico todas as manhãs as mensagens recebidas, aquela, enviada no final da tarde, passou-me despercebida. Com isto, perdi o vínculo, e a possibilidade de continuar em concurso.

 

Como já sou velha nestas andanças, ainda me lembro de outras eras em que o ME tinha pessoas na direcção que se preocupavam com os professores e faziam de tudo para os ajudarem. Cheguei a receber a colocação por sms no meu telemóvel e bastava conferi-la consultando as listas. (Se isto me tivesse sucedido, a verdade é que não estaria nesta situação. Eu e outros!) Lembro-me de salas com computadores e pessoas destinadas à ajuda de colegas com problemas técnicos e de software. Tudo isto despareceu. No primeiro ano (foi o ano passado) que fiquei excluída dos concursos, escrevi uma carta ao ME explicando a situação e recebi uma resposta de onde sobressaía a sobranceria e a única preocupação que era a de “sacudir a água do capote”. (Foi o ano em que as colocações ficaram tristemente célebres devido à fórmula de cálculo que fez com que professores com menos tempo de serviço passassem à frente dos outros.) Guardei essse email e não sei porquê. Talvez porque represente tudo o que uma instituição estatal não deve ser. Este ano, e depois de ter ido ao ME perguntar qual seria a “condenação” por não ter aceite a tempo a colocação e saber do desastroso resultado, ainda tenho as pessoas do mesmo órgão institucional pedindo uma carta com aviso de recepção dirigida ao directora geral para anular a “colocação obtida no âmbito do cncurso para o ano escolar 2015/2016 e da impossibilidade de ser colocado em exercíco de funções docentes durante o ano escolar de 2015/2016”. Ora, sabendo que as normas são tão claras a esse respeito, pois dizem que não sendo a colocação aceite nesse período de tempo é como se tivesse rejeitado a mesma, não entendo porque necessitam da minha carta com a intenção de a anular. Na verdade, ainda tive a esperança que tivessem encontrado uma alternativa à desgraça que criam essas normas na vida de uma pessoa. Nada. Ninguém se interessa.

 

Por isto tudo, há que pensar no que aconteceu nos últimos quatro anos na vida de cada família portuguesa e pensar seriamente se queremos continuar nessa linha. Eu não gostei da experiência que me foi altamente nociva em todos os aspectos. Fiquei com uma péssima impressão! Só espero que as pessoas que lhes sigam naquela e noutras instituições estatais aprendam que votos são pessoas e não pedaços de papel metidos numa urna. E que aprendam que conforme as tratam assim serão tratadas pois necessitam do povo para seguirem nos cargos ainda que esses cargos sejam ocupados por oferta pois essas pessoas fazem parte do clientalismo associado aos rostos que vão a votos.



publicado por fatimanascimento às 00:15
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Quinta-feira, 22 de Abril de 2010
Campanhas eleitorais

Já não vêm muito longe! Não tarda nada, começa o mesmo frenesim da caça ao voto! Mais uma longa corrida às promessas para enredarem o povo nas suas teias da simpatia e das boas intenções esquecidas assim que vêem alcançados os seus objectivos! Mas evoluiu-se neste domínio. Em algumas das campanhas testemunhadas por mim, há já muitos anos atrás, valia tudo até o ataque pessoal! Conheciam-se factos da vida pessoal do candidato e atiravam-se deturpados à cara dos eleitores. Foi horrível! Refiro-me, neste caso particular, à campanha radiofónica embora aquilo que se revelou naquele meio de comunicação se traduziria decerto nos discursos das campanhas ao vivo! Lembro-me particularmente do caso do malogrado Sá Carneiro que viu exposta a sua vida privada, que nada tinha de escabroso, bem pelo contrário, na praça pública e lembro-me da dignidade com que reagiu mostrando que não tinha nada a esconder, que a vida que escolhera passar na companhia da mulher por quem se apaixonara, nada tinha de obscuro, que tinha sido uma escolha natural, da vida! Foi o descalabro para a oposição que foi castigada pelo público nas eleições pois percebeu naquelas palavras um esquema sujo para prejudicar o candidato do outro partido. Pelo menos, e sabendo da curiosidade das pessoas, muitas vezes doentia, pela vida privada dos conhecidos, julgo que mesmo vendo nos ataques pessoais, não se deixarão enganar. Sempre defendi que se deve conhecer as pessoas que são os políticos, que é mais importante conhecer as pessoas que são do que as ideologias que defendem. Não mudei a minha opinião. Acho que a política tem necessidade de pessoas honradas, capazes de realizar um bom trabalho não só a favor da nação como do povo dessa mesma nação. Afinal, a nação não é só o território. Mas é disso que se esquecem: do povo! Pode ser que as novas eleições nos tragam novas caras, mas mais do que isso, pessoas mais transparentes. Será que há disso no mundo imundo da política? Se se arranjarem as pessoas certas, decerto que teremos uma política dignificada. Mas como vamos conhecê-las? Conhecem os políticos eleitos pelos círculos regionais e que têm assento no parlamento? Já alguma vez, fora das campanhas eleitorais se interessaram em viajar até às regiões que representam para perceber a evolução dos problemas das mesmas? Neste momento, o que acontece é que a política está muito longe do povo e as pessoas escolhidas, a olharmos aos escândalos associados às pessoas escolhidas pelos eleitos, nada dignificam a política. As pessoas, são mais importantes do que as ideias. Escolham as pessoas certas. Sejam transparentes e nada terão a temer! Assim, já não precisarão de pessoas de “confiança” mas que geralmente não têm o perfil moral ou competência para desempenharem determinados cargos!



publicado por fatimanascimento às 21:15
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Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009
À esquerda, pois então!

Li, numa revista, um artigo de Mário Soares onde alertava para os perigos de, nesta eleição, poderem os partidos de esquerda, (mais à esquerda!) ganharem votos. Agora, já fala de possíveis alianças com o Bloco de esquerda. Talvez tenha razão! A população está cansada e desanimada. Foi vítima de dois partidos que os desiludiram profundamente. As mudanças verificadas não protegeram, bem pelo contrário, criaram insegurança a um nível bem grato aos portugueses – os postos de trabalho. Era sintomático. Ninguém espera que as pessoas com dois dedos de testa pensem que as mudanças verificadas são para seu bem. A frágil situação económica do país não é um problema recente mas de há muitos anos! Não é com políticas como as que foram levadas a cabo que se melhora a situação económica do país. Só se prejudica a confiança dos portugueses no país e nos políticos que os governam. As duas caras concorrentes já são conhecidas dos portugueses que também têm queixas. O que quero dizer é que já mostraram do que eram capazes, e não deixaram os portugueses satisfeitos. Todos esperam governantes capazes de ouvir e de agir em conformidade aos seus anseios não políticos com personalidade arrogante que só pensam mo país e nos portugueses em épocas eleitorais. Depois, entre um e outro não se percebem grandes diferenças, capazes de marcar positivamente a precariedade social em mergulhou o país. Todos perceberam que só uma mudança forte, isto é, de votos poderá fazer alguma diferença no governo do país. É disto que, na minha opinião, Mário Soares falava. O risco, porém, não é grande. Os votos na minha opinião, vão estar muito distribuídos pelos vários partidos que por aí surgiram. Também não acredito na maioria para o actual primeiro-ministro. Ninguém arrisca! Será uma era onde os outros partidos, aqueles que militam mais à esquerda ou outros, de mostrarem o que valem, na defesa dos direitos mais fundamentais dos portugueses. É na Assembleia da república onde poderão mostrar a sua diferença. Se pactuarem com os partidos dominantes em matérias que vão contra esses direitos, esses partidos serão entendidos como uma continuação dos outros, deixando de ter notoriedade aos olhos dos portugueses, falo dos portugueses que nada têm a ver com os ânimos inflamados das massas partidárias apoiantes. Votos mais à esquerda? Talvez… Mas nada lhes vale se não souberem estar à altura.



publicado por fatimanascimento às 09:49
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Quinta-feira, 2 de Julho de 2009
O problema dos políticos

Para além de serem sempre as mesmas caras, algumas das quais, e ao contrário do que muitos possam pensar não deixaram boa impressão. Talvez isto explique, em parte, a abstenção que continua a “ganhar” eleições. A indiferença perante um acto que elege pessoas que nada nos dizem, cada vez é maior. A surpresa veio do primeiro-ministro que, ao aceitar aparentemente, a derrota afirmou a sua determinação em lutar para as próximas eleições. Talvez fosse uma mensagem para as pessoas do seu partido ou para o eleitorado que ele julga estar insatisfeito. Uma questão, desde logo, me assaltou o espírito: Por que é que os políticos só se lembram de trabalhar durante as campanhas? Não é isso que os mantém no poder: é o seu desempenho como governantes. A ideia que as pessoas têm dos políticos é o de pessoas que querem um “tacho”, encontrando nesta ampla via um meio para o enriquecimento fácil. Não é de pessoas assim que o país precisa nem é de pessoas assim que o povo precisa. Precisa de pessoas que sabem o que fazem e não que entram no poder pela sua capacidade de convencer o próximo. Estas pessoas sabem convencer mas poucas vezes têm a razão do lado delas. Não podemos viver de aparências sem corrermos o risco de naufragar, até como país. O aparecimento de caras novas faz-nos também desconfiar que seguem o rasto do que lá passaram antes deles e aprenderam a pior lição. Estará a democracia em perigo? Se olharmos a indiferença dos cidadãos perante uma classe política amplamente desacreditada, em que tudo aquilo que parece dizer respeito ao povo é olhado com indiferença, não admira que os eleitores os olhem já também com descrédito. Mais do que nunca as pessoas perceberam que devemos olhar à pessoa que está por trás do político e não ao cargo que ocupa. Cada vez mais esta nos surpreende pela negativa. Logo, o risco é grande. Pergunto-me até que ponto a democracia não será uma fonte de cargos para uma clientela política e não passa disso mesmo. Talvez isto explique o marasmo em que o país caiu e que se reflecte no desânimo popular. O senhor primeiro-ministro vai-se voltar para aqueles que perderam tudo e, à semelhança de Obama, vai imitar o optimismo daquele, esquecendo-se de que não é ele. Vai também ele vomitar esperança, para as pessoas, depois das eleições, perceberem que elas não passaram de meios para ele atingir o poder e que tudo continua na mesma. Quem ocupa o poder não tem soluções. Como eu costumava dizer aos meus alunos que ficaram pelo caminho escolar, eles têm mais imaginação para resolverem problemas que aqueles que ocupam altos cargos. Porque não é só conhecer, é preciso imaginação. Depois, a posição dos políticos apontando o dedo aos aparentes responsáveis pela perda da maioria, indicando as classes profissionais responsáveis, segundo ele, pela perda de maioria, revelando despeito, não os fez cair nas boas graças de ninguém. Penso que ainda há liberdade para escolher as cores políticas sem que sejam apontadas armas… ou a liberdade não existe?

 

Fátima Nascimento

 



publicado por fatimanascimento às 21:01
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