Não é de agora. Não é a primeira vez. Sempre se ouviu falar de corrupção entre as pessoas que ocupam postos de trabalho de grande responsabilidade neste país. Não há novidade nenhuma nas notícias que vêm a público. Com o tempo, só as caras expostas vão mudando, sendo o resultado sempre o mesmo – nada. A polícia só apanha o peixe miúdo. A propósito, todos se lembram da captura do adolescente que, tal como tantos outros neste país, retirava músicas da net? Pois, capturas, se as esperam, só destas. Toda a gente percebeu que, a partir de uma certa esfera social, a justiça parece ser cega, surda e muda. Ninguém faz nada, mesmo conhecendo-os. (Ah, peço desculpa. Esqueci-me do senhor vale e Azevedo, que fugiu para Inglaterra, e que a justiça portuguesa se vê em apuros, para reaver). Isto mesmo foi reconhecido por uma pessoa bem conhecida que falava de elementos ligados ao próprio estado. O que foi que lhe responderam? Se ele tinha conhecimento, que apresentasse queixa. Ninguém disse que, se havia suspeitas, deveriam fazer-se investigações para apurar a verdade dos rumores. Já nem falar sabem. Também não é preciso. Embora eu ficasse mais descansada. Dá a ideia que vivemos num país sem rei nem roque. Onde os meninos protegidos fazem tudo e nada lhes acontece. Ninguém se importa, ou se interessa, pelo que o povo pensa. Também não interessa. Ele faz o que lhe mandam. Nada mais interessa. E é assim que deve continuar… para bem dele! Com algum descuido, ainda lhe acontece como àquele rapaz! Depois, há aqueles que opinam de uma forma curiosa, sobre estes acontecimentos de uma forma curiosa. Não sei porque motivo. São pessoas desconhecidas que afirmam que não podem censurar essas pessoas que se aproveitam dos seus cargos para enriquecer de forma ilícita porque, se estivessem no lugar deles, teriam a mesma atitude. Talvez essas pessoas, cujas vigarices foram descobertas, e as outras que se mantêm ainda na sombra, tenham essa mesma opinião sobre o povo em geral, que eles tomariam a mesma atitude se tivessem oportunidade para tal e, por isso, se mostrem tão descuidados. Quando ouvimos esta opinião de alguém, que não é ninguém socialmente falando, embora tenha essa pretensão, sobre aqueles que, por actos ilícitos foram apanhados nas malhas da justiça, está aberta a corrida para a meta da corrupção. Seguindo esta ordem de ideias, as falsas partidas não interessam, só conta quem chega primeiro. Sim, porque aquela pessoa acabou de legitimar aquilo que corre já para essa meta – a corrupção. O que me intriga é a moral que os elementos do estado têm em julgar os outros, apanhá-los e castigá-los, quando eles fazem o mesmo com uma única diferença – o que para uns é crime para outros é mentira. É sempre difamação ou perseguição de forças obscuras. O que me irrita é pensar na moral das pessoas que denunciam estes casos e só o fazem nas alturas das eleições. Isto também não abona nada também a favor do perfil deles. Fazem o que está correcto com as intenções erradas. Em quem podemos confiar? Isto mostra bem a cobardia existente neste país. Está bem vivo aquele ditado popular que diz que “quem rouba um tostão é ladrão, quem rouba um milhão é barão”. Por tudo o que foi aqui dito, a corrupção grassa com a bênção de muitos apoiantes populares, que são da mesma natureza. Querem outro ditado que defende a filosofia da corrupção? Aqui vai – “Quem parte e reparte e não fica com a maior parte ou é tolo ou não tem arte”. Há muita gente que o utiliza para legitimar os seus actos. A honestidade não interessa. Morreu pobre…
Não é de agora. Não é a primeira vez. Sempre se ouviu falar de corrupção entre as pessoas que ocupam postos de trabalho de grande responsabilidade neste país. Não há novidade nenhuma nas notícias que vêm a público. Com o tempo, só as caras expostas vão mudando, sendo o resultado sempre o mesmo – nada. A polícia só apanha o peixe miúdo. A propósito, todos se lembram da captura do adolescente que, tal como tantos outros neste país, retirava músicas da net? Pois, capturas, se as esperam, só destas. Toda a gente percebeu que, a partir de uma certa esfera social, a justiça parece ser cega, surda e muda. Ninguém faz nada, mesmo conhecendo-os. (Ah, peço desculpa. Esqueci-me do senhor vale e Azevedo, que fugiu para Inglaterra, e que a justiça portuguesa se vê em apuros, para reaver). Isto mesmo foi reconhecido por uma pessoa bem conhecida que falava de elementos ligados ao próprio estado. O que foi que lhe responderam? Se ele tinha conhecimento, que apresentasse queixa. Ninguém disse que, se havia suspeitas, deveriam fazer-se investigações para apurar a verdade dos rumores. Já nem falar sabem. Também não é preciso. Embora eu ficasse mais descansada. Dá a ideia que vivemos num país sem rei nem roque. Onde os meninos protegidos fazem tudo e nada lhes acontece. Ninguém se importa, ou se interessa, pelo que o povo pensa. Também não interessa. Ele faz o que lhe mandam. Nada mais interessa. E é assim que deve continuar… para bem dele! Com algum descuido, ainda lhe acontece como àquele rapaz! Depois, há aqueles que opinam de uma forma curiosa, sobre estes acontecimentos de uma forma curiosa. Não sei porque motivo. São pessoas desconhecidas que afirmam que não podem censurar essas pessoas que se aproveitam dos seus cargos para enriquecer de forma ilícita porque, se estivessem no lugar deles, teriam a mesma atitude. Talvez essas pessoas, cujas vigarices foram descobertas, e as outras que se mantêm ainda na sombra, tenham essa mesma opinião sobre o povo em geral, que eles tomariam a mesma atitude se tivessem oportunidade para tal e, por isso, se mostrem tão descuidados. Quando ouvimos esta opinião de alguém, que não é ninguém socialmente falando, embora tenha essa pretensão, sobre aqueles que, por actos ilícitos foram apanhados nas malhas da justiça, está aberta a corrida para a meta da corrupção. Seguindo esta ordem de ideias, as falsas partidas não interessam, só conta quem chega primeiro. Sim, porque aquela pessoa acabou de legitimar aquilo que corre já para essa meta – a corrupção. O que me intriga é a moral que os elementos do estado têm em julgar os outros, apanhá-los e castigá-los, quando eles fazem o mesmo com uma única diferença – o que para uns é crime para outros é mentira. É sempre difamação ou perseguição de forças obscuras. O que me irrita é pensar na moral das pessoas que denunciam estes casos e só o fazem nas alturas das eleições. Isto não abona nada também a favor do perfil deles. Fazem o que está correcto com as intenções erradas. Em quem podemos confiar? Isto mostra bem a cobardia existente neste país. Está bem vivo aquele ditado popular que diz que “quem rouba um tostão é ladrão, quem rouba um milhão é barão”. Por tudo o que foi aqui dito, a corrupção grassa com a bênção de muitos apoiantes populares, que são da mesma natureza. Querem outro ditado que defende a filosofia da corrupção? Aqui vai – “Quem parte e reparte e não fica com a maior parte ou é tolo ou não tem arte”. Há muita gente que o utiliza para legitimar os seus actos. A honestidade não interessa. Morreu pobre…
Li, há pouco, um artigo de opinião, onde um político conhecido dava conta da má impressão que os outros países da Europa têm do nosso país. Isto dá que pensar… Quem dá essa má impressão do nosso país?
A maior parte dos portugueses não tem dinheiro para se deslocar ao estrangeiro. Mas eles têm a possibilidade de se deslocarem cá… Tendo em conta que somos sempre, salvas as raras excepções, (que as há), muito acolhedores e simpáticos com os visitantes estrangeiros, não deve ser do pouco tempo que por cá passam que eles ficarão com essa má impressão. Os portugueses que abandonaram o nosso país, no intuito de encontrar, nos outros, uma vida melhor, estão, na sua maioria, bem vistos e perfeitamente integrados nas sociedades de acolhimento. Noutros campos, como o desporto, temos alguns desportistas que levaram o nome do nosso país aos quatro cantos do mundo (quem não conhece Cristiano Ronaldo ou o Figo?) Isto só para citar o futebol que continua a ser o líder dos desportos. Nas artes, também vamos conseguindo o espaço para levar até esses países o que por cá se faz… Não poderemos esquecer nomes que são já uma referência internacional (pelo menos na literatura, que são os mais conhecidos).
Resta-nos os campos da política, da justiça (que em certas esferas parece não funcionar) e da economia e finanças (casos BPN e BPP, os mais conhecidos). São estes campos que dão uma má imagem do nosso país ao resto do mundo, uma vez que o que se passa por cá também é notícia nos outros países… não admira! E como nada se prova nem se sabe nada em concreto, a não ser algumas declarações dos visados que parecem não ter outro fim que o de despistar quem ouve, e, quando ainda não se apuraram as responsabilidades do caso Freeport, já andam atrás dos responsáveis pelas fugas ao segredo de justiça… parece-me, no mínimo, estranho! Para já não falar do envolvimento de certas pessoas, ao que parece, já identificadas e ligadas à administração pública que, segundo declarações, estão envolvidos em negócios escuros não se fazendo nada para pôr cobro a tal situação. Isto não indicia nada de bom. É, no mínimo, assustador! Ora, constituindo estas notícias a maior parte do bolo informativo, (e as primeiras páginas dos jornais e a abertura dos noticiários), nos mais variados tipos de meios de comunicação no nosso país, sê-lo-ão também nos outros, não será difícil de perceber quem projectará tão má imagem do país no exterior. Às vezes, quando oiço notícias destas, tenho a sensação de que estão a falar, não do nosso país, mas de um país corrupto do terceiro mundo!
De tempos a tempos, ouvimos falar de casos que prescrevem na justiça e de outros que correm esse risco. Apesar de sabermos que os meios de investigação são escassos e a justiça demorada, saem, inexplicavelmente, leis que encurtam os prazos que levam os processos a sair do segredo de justiça, o que compromete irremediavelmente o curso das investigações, por motivos óbvios. Agora, vieram a lume os cerca de 420 processos ligados à investigação do crime de corrupção, que correm o sério risco de ficarem inviabilizados, devido estarem num impasse. Se juntarmos a estes factos, as declarações do ex-ministro, João Cravinho, que aponta o dedo ao seu próprio partido, ficamos com a ideia de que este país é o local ideal para se praticar o crime perfeito: nunca é descoberto. Não se trata de incompetência das autoridades investigadoras, a meu ver, trata-se mais de directivas, vindas dos órgãos do poder, que aliadas à falta de recursos que não convém dar aos investigadores, ( a Dra. Maria José Morgado já se queixou dos programas informáticos das várias polícias que não permitem ou tornam difíceis o cruzamento de dados, dificultando as investigações, não sei se já resolveram o caso ou não) para que eles, no seu trabalho diário, não possam avançar mais velozmente no seu trabalho. Assim, as conclusões destes serão sempre adiadas ou nunca se realizarão. Ora, se João Cravinho tinha um pacote legislativo, segundo ele, capaz de combater eficazmente a corrupção, porque é que mexeram no trabalho dele? Tudo parece estar a favorecer a própria corrupção. Não me refiro à pequena corrupção, que, a haver, acaba sempre, quando é apanhada, por ser eficazmente reprimida, refiro-me à alta, à corrupção dos intocáveis, que não são apanhados, não pela esperteza deles, mas devido a todo um favorecimento, intencional ou não, que os protege. Não sei onde vamos parar mas, para já, com a justiça demorada e com o entrave às medidas que poderiam ser, à partida eficazes, poderemos concluir que o investimento mais lucrativo, e até prova em contrário, é a corrupção. Até haver uma vontade política séria, capaz de resolver este problema, que eu duvido que venha, alguma vez a existir, tudo se irá manter na mesma…
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