Hoje tive de me deslocar a uma vila periférica da grande Lisboa para resolver um assunto relacionado com um problema da minha filha mais velha. Nada grave. Felizmente! Até lá não houve qualquer problema, tudo correu muito bem. Chegadas lá, tivemos de apanhar a camioneta para uma pequena localidade satélite daquela vila à beira mar. Pagámos 11, 25 por uma viagem que fica apenas a três minutos de viagem, isto é fica quase à saída daquela vila. Perguntei ironicamente ao condutor se o preço incluía a viagem de regresso. Nunca pagara tanto por um bilhete de camioneta! Pedi ao condutor, como não conhecia bem a região, pedi ao condutor que me avisasse assim que chegássemos lá. Afinal, não havia placas nas paragens indicando o local, a camioneta, embora moderna, não tinha aqueles letreiros luminosos indicando a localidade da paragem, nem o condutor avisou como ficara combinado. Resultado: fomos parar a Mem Martins! Conversando com pessoas que esperavam o autocarro, descobri que havia sido enganada no montante cobrado. Havia-me cobrado o mais alto. Ignorou o pedido… e não foi numa hora de grande movimento… o que me leva a crer que foi propositado. Voltei para trás, numa outra camioneta da mesma companhia. Paguei menos. Fiz o mesmo trajecto – só que no sentido inverso - e o mesmo pedido ao condutor e a algumas pessoas que viajavam no mesmo veículo. Tive a ajuda não só do condutor como também das pessoas. Voltei ao local onde me dirigira erradamente pela primeira vez para comprar os bilhetes – as bilheteiras – e apresentei queixa perante uma fila comprida. Falei alto. As senhoras ficaram horrorizadas com o que havia acontecido. Deram-me a oportunidade de escrever num livro azul e a advogada, dentro de cinco dias, dar-me-ia uma resposta ou falaria para o número escrito rapidamente por uma das senhoras e que mais não era do que o do gabinete de atendimento ao cliente. Dei ideias para que tal não voltasse a acontecer não só comigo como com qualquer outra pessoa. Enquanto a maioria escutava pacientemente e interessadamente o que se passava, duas senhoras não quiseram saber de nada só da hora de almoço que se escoava e elas estavam à espera. Pergunto-me como é que um país como este pode ir para a frente, quando existe um problema contra uma companhia e as pessoas se voltam umas contra as outras porque entrei por ali adentro, ignorando a fila. Não era minha intenção. Não era nas bilheteiras que queria resolver o assunto. Pensava que poderia falar com uma pessoa responsável à parte. O senhor tinha ido almoçar. Mas ficou o aviso e até as sugestões. Espero que as sigam. Para bem de todos até da imagem da própria empresa! E vou telefonar! Podem crer que vou!
Todas as manhãs é o mesmo: tudo a despachar! Leva-se a mais nova à escola, que é a que entra mais cedo, e depois os mais velhos, que entram 15 minutos mais tarde. O portão da escola abre às 7.50 e fecha às 8 horas, hora de entrada na escola. No início, davam uma tolerância de 15 minutos que eu aproveitava para fugir à confusão de trânsito que se acumula diante do portão à hora da abertura. O mesmo acontece à porta do liceu onde deixo os mais velhos: há carros a iniciar a marcha, outros parados, outros a chegarem à procura de sítio para pararem, estorvando, o mínimo possível, os outros carros que querem só passar, só que o espaço é maior… Diante da escola primária, há sempre um agente da PSP, encarregado de controlar o trânsito, o que não é fácil, devido à confusão gerada, dia após dia. Porém, a atitude dos agentes da autoridade varia de pessoa para pessoa. Enquanto uns estão em cima dos condutores lembrando-os daquilo que eles estão fartos de saber – não podem parar diante do portão da escola mais do que o tempo de deixar sair os miúdos – e, quando isso acontece, o condutor tem de pegar na sua viatura e pará-la mais à frente, onde tiver lugar… O que não é simples, nem fácil… e gera mais confusão ainda! Há outros agentes que, desde que a passadeira esteja livre para as crianças passarem, e eles encarregam-se mesmo de assegurar a passagem das crianças, ao mesmo tempo que facilitam a árdua tarefa dos condutores, sem os importunarem, no que respeita ao tempo de paragem diante da escola para deixar os filhos… mostrando-se sempre compreensivos e interessados
Ainda hoje de manhã, eu apercebi-me de um agente que, numa outra rua, onde existe outra escola do ensino básico, cujo trânsito acaba por ser ainda mais complicado, a escrevinhar num papel e a olhar o relógio, para registar a altura da ocorrência!
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