Desde sempre e, muito provavelmente, até sempre a pagar os erros dos outros! O que é impressionante é que há sempre outras formas de vencer crises, e muitos são os que contribuem com ideias, mas os que governam parecem ser surdos, e acabam sempre por recorrer ao mesmo meio para chegar ao mesmo fim. É sempre aquele que mais custa aos mais pobres. Não há outra maneira porque não há vontade para tal. E são muitas as vozes, quais velhos do Restelo, que anunciam desgraças que vêm por aí, em termos pecuniários. E as pessoas já sabem que vai ser assim, já não é novidade nenhuma. O que parecem não conhecer são as outras formas de pagar a crise que não custariam tanto aos mais necessitados e aos que se encontram na corda bamba temendo cada dia a miséria que eventualmente poderá bater às suas portas. É a essas pessoas que quero dizer que há outras formas e que podemos exigi-las aos representantes do governo. Todos nós, sem excepção, teremos e pagar pelos erros de meia dúzia de pessoas que não souberam ou não quiseram fazer o trabalho como deve ser, assim é justo que todos sintam o mesmo dever. O que mais me preocupa é a cumplicidade dos governantes com o grande capital. Precisam do povo para serem eleitos mas esquecem-se que, quando lá chegam, têm de cumprir aquilo para os quais foram designados e que é representar a vontade popular. Mas é aí que tudo muda. “Mudam as moscas mas a … é a mesma!”, diz o povo. Assim, as vozes que anunciam outras ideias, são esquecidas e até consideradas pessoas inconvenientes porque não têm medo de dizer o que pensam. Lembro-me, por exemplo de uma voz que anunciava que se o governo quisesse, e olhando aos ganhos da Bolsa do ano anterior, poderia impor um imposto de 1% a esses ganhos e que, deste modo, já as pessoas não teriam de renunciar à metade do seu décimo terceiro mês. Ora, aqui está uma solução que não custaria nem metade a todos. Mas não! O governo continua a pronunciar-se da mesma forma sem mudar uma vírgula ao seu discurso. E até já anunciaram isso com antecipação. Os funcionários públicos vão mesmo ficar sem metade do seu subsídio de Natal. Não sei se os trabalhadores vinculados a empresas particulares vão passar pelos mesmos apertos. Oxalá não!
Agora, que idoneidade nos mostram essas pessoas que sabendo de antemão que pode resolver-se o problema de muitas maneiras acabam por prejudicar e desanimar sempre os seus eleitores. Isto não é representar o povo Portugal, é só representar os interesses de alguns privilegiados. E isto não é governar. Podem chamar-lhe muitas coisas mas não governação. Pelo menos, não nos enganem a esse ponto! Ainda temos cabeças para pensar!
A auto-estrada é um meio rápido de chegar ao destino sem demoras, uma vez que evita todos os inconvenientes que aqueles que usam a estrada para se locomoverem conhecem bem. De tantos em tantos quilómetros, as gasolineiras proporcionam espaços onde as pessoas podem descansar um pouco, (alguns mesmo agradáveis!) antes de prosseguirem a viagem, o que contribui uma agradável viagem. Mas como em tudo há um aspecto que ensombra estes locais, aparentemente tão acolhedores – os preços dos produtos que se encontram lá à venda. Como todos conhecemos o valor médio dos produtos, que se encontram à venda nestes e noutros locais, podemos fazer uma comparação e perceber que há uma grande disparidade. Mesmo um simples pacote das bolachas mais baratas à venda no mercado, chegam a atingir, nas lojas das gasolineiras, preços que ultrapassam a nossa imaginação. Mesmo quando nos damos ao trabalho de dar uma volta por lá, procurando algum produto que tenha escapado àquela subida exorbitante de preços, fica desanimado. Ali, todos os produtos sofreram altas percentagens de aumento. Um simples chocolate que, noutras superfícies comerciais atingem preços abaixo do euro, ali, nas lojas de conveniência, chegam a ultrapassar largamente essa barreira do euro. É claro que há pessoas para quem aqueles preços não são significantes, mas para a maioria das pessoas, que são aquelas que trabalham por conta de outrem e cujos ordenados não ultrapassam, em muitas situações, o ordenado mínimo nacional, esses preços não estão ao alcance das suas bolsas. Assim as paragens não ultrapassam mais que o tempo suficiente para meter gasolina e pagar na caixa, aumentando a ansiedade de deixar a auto-estrada e de chegar o mais rapidamente possível, no sentido de as pessoas poderem fazer aquilo a que se vêem privadas nestes espaços, como tomar um simples café ou comer algo que evite a longa viagem feita com os estômago vazio. Eu, sinceramente, só de olhar para os preços dos produtos expostos, nem quero imaginar quanto custará uma ligeira refeição nesses locais. Assim, faço um sacrifico e espero a tão ansiada chegada ao destino, onde posso comer calmamente a preços mais justos. É assim que eu faço, agora que estou a trabalhar numa escola situada a imensos quilómetros de distância. Não me dão alternativa… ou descem os preços, (e daqui eu não vejo grandes inconvenientes, uma vez que preços mais baixos, serão sinónimo de maiores vendas) ou o estado poderia dar oportunidade a outras superfícies de se estabelecerem também ao longo das auto-estradas e, desde que pratiquem preços mais equilibrados, não vejo grandes inconvenientes, a não ser a quantidade de saídas e entradas que se abrem nas margens da auto-estradas, nada mais. A concorrência só iria fazer bem àqueles injustos preços elevados…
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