Não está numa posição fácil! Há uma pressão enorme sobre si! Todos esperam que ele faça o que outros presidentes não conseguiram ou não quiseram. Até o Prémio Nobel da Paz pode ser entendido como uma esperança nele e consequentemente, uma nova pressão. O que espero que as pessoas percebam é que ele não pode avançar à velocidade da luz, tem de ter tempo para realizar tudo quanto esperam dele. Não quer dizer que ele não o fizesse mas, como até ele já fez saber, não depende só dele. A impaciência pode deitar tudo a perder. É isto que me faz rescrever. Depois do presidente Clinton, (e independentemente dos escândalos que lhe possam apontar e que nada têm a ver directamente com a sua legislatura) parece-me um presidente com os requisitos humanos necessários não só à governação dos Estados Unidos como na mediação em questões mundiais. Parece ter a sensatez e a ponderação necessárias à realização de grandes objectivos. Não é só o seu país que tem os olhos nele, são todas as outras nações. Esperam muito da pessoa que ele mostra ser. Se olharmos para a sensibilidade das questões internacionais, vê-se que ele chegou na altura certa. Não sei o que ele vai fazer, nessa ou noutras questões, nem sei se ele vai conseguir, mas nenhum adversário me pareceu com perfil adequado capaz de fazer melhor do que ele, apesar do que possam dizer do seu principal rival. Agora, é preciso sabermos dosear a nossa impaciência e deixá-lo fazer o seu trabalho. Com a incidência das atenções sobre ele, a pressão acaba por atingir também a sua família, o que não é fácil também. Uma família, que até há pouco vivia uma vida tranquila, está agora exposta aos olhos do mundo. Não têm tarefa fácil. Assim como nenhuma outra família a teve. Mas sobre nenhuma outra havia um peso tão grande! Talvez porque, ao olhar para o perfil do candidato vitorioso, se percebia o que se esperava da sua acção. E ninguém ficou admirado! Aqui, o caso, e repito, é diferente. Espera-se que este novo presidente haja de forma contrária à política externa, que é a que nos interessa, levada a cabo por muitos dos anteriores presidentes americanos. Não é fácil desfazer, de repente, o que outros fizeram durante anos a fio! E o que fazer com a guerra no Iraque e no Afeganistão? Não depende só da sua boa vontade do presidente americano. Depende da de todos os implicados na mesma! Esta é uma ideia que ele, aliás, vem repetindo, defendendo que nada depende só dele! Só que as pessoas, cansadas das políticas anteriores, querem mudanças rápidas! Vamos ter paciência!
Depois, agora em termos de política interna americana, a boa fé de um político não implica necessariamente a boa fé de outros políticos ou não. A equipa tem de ser coesa. Por exemplo, no caso do empréstimo de dinheiro do estado aos bancos para a recuperação económica. Percebe-se claramente a boa intenção do Presidente, ao querer diminuir o enorme número de desempregados. Acontece que os bancos, ao que parece, não estão a facilitar a ideia do Presidente, mostrando-se cautelosos quanto a empréstimos relacionados com o relançamento da economia. Aqui está o entrave de cerca de um ano que não permitiu ao presidente levar a cabo a política por ele delineada. Dêem-lhe, pois, tempo. E que gente ligada à economia perceba a ideia do presidente e colabore com o seu objectivo. É disto que se precisa e da compreensão e boa vontade das pessoas em geral!
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