Nunca percebi porque é que a ilha da Irlanda se encontra dividida em duas, quando o ideal é só um – a independência.
Tinha 17 anos quando morreu. Acompanhei a sua luta muda e determinada através da comunicação social. Ao princípio, ainda com esperança que se encontrasse uma solução para evitar a morte daquele homem ainda jovem. Uma vontade que se assemelhasse a um raio de sol trespassando as densas e negras nuvens. Nada. A dama de ferro não se comoveu e ele não desistiu! Um braço de ferro que terminaria com a morte deste que não desistiu do seu sonho. Já lá vão quase trinta anos! Depois de muitas conversações, muitas delas com a ajuda de intermediários conhecidos do mundo artístico (estou a lembrar-me de Bono, o vocalista da banda U2) que pareceram amenizar os ânimos e sossegar os ódios. Houve um vazio noticioso durante uns anos. Agora, voltaram os protestos à rua, ocupando alguns minutos do horário nobre do espaço noticioso. Esta breve manifestação dá conta que o ideal de independência não morreu no coração dos irlandeses, descontentes com a sua situação. Para mim, e ao contrário do que as notícias pareciam fazer crer, o problema entre as duas partes litigiosas não eram de natureza religiosa mas política. A nomenclatura usada era só uma maneira de os meios de comunicação identificarem as duas partes
Fátima Nascimento
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