Desde pequenos que somos confrontados com histórias populares que nos falam delas. A bruxa que faz o mal à princesa e a fada que a ajuda. A nossa vida está cheia de bruxas e fadas… e, muitas vezes, está mais cheia de bruxas que de fadas, pensamos nós, quando vemos as fadas transformarem-se inexplicavelmente em bruxas… Mas deixando o sentido figurado da questão e concentrando-nos na realidade quotidiana, a maioria das pessoas com quem tenho falado, seguem, para se defenderem de más interpretações, aquela célebre expressão que diz “eu não acredito em bruxas mas que as há…há”. De facto, raramente esta questão é abordada com a frontalidade com que merece ser abordada, aprofundada, debatida e, o mais importante de tudo, solucionada… uma vez que ela é mais frequente e grave do que se possa imaginar! A sociedade, mais uma vez, faz desta questão aquilo que faz com muitas outras… ignora-a. Este é um assunto que só é falado em família, ou em círculos muito restritos de amigos, e sempre com medo que qualquer pormenor transpire para o conhecimento dos outros. Ora, isto leva-me a pensar que, enquanto as pessoas assim agirem, estão, sem querer (ou não!), a facilitar a vida àqueles que fazem o mal, pois o medo destas é serem descobertas… enquanto isso não suceder, continuam calmamente a fazer o mal quando e a quem lhes apetece. Mas, estou convencida de que futuro caminha calmamente no sentido em que um dia se poderá, finalmente, falar de tudo abertamente! Mas não é do mal que eu quero falar, é do bem… e pensar que, embora haja muitas pessoas a fazer o mal, existem outras que fazem o bem. Estas são pessoas anónimas e simples que, em vez de levarem uma vida cómoda e despreocupada, resolveram, por imposição ou não de Deus,( falo daquelas que nunca quiseram saber desse poder para nada, mas não tiveram outro remédio senão aceitá-lo!) dedicar a sua vida a ajudar todos aqueles que necessitam! E as histórias do mal não cessam, repetem-se vezes sem conta, muitas vezes com maior ou menor gravidade… e todas as pessoas que passaram por situações difíceis, para elas inexplicáveis e também para a ciência, (que lhes dá outros nomes!) é que sabem dar o valor à alma grande destas pessoas, que expõem a sua vida ao mal, combatendo-o. E sem ninguém em quem se apoiarem, a não ser os seus conhecimentos e Deus! E isto não pode, nem deve continuar assim... Para começar, a igreja devia ser a primeira a dar o passo nesse sentido e a reconhecer que a vida não se resume só àquilo que se vê, mas também é aquilo que está para além do que pode ser detectado pelos nossos sentidos e, sabendo da existência do mal, deveria ser a primeira a combatê-lo ou a ajudar a combatê-lo… Como? Apoiando e protegendo as pessoas que, pela graça de Deus, receberam esse poder para combater o mal. Enquanto isso não acontecer, a generalidade das pessoas que precisam de ajuda, têm de se defender do mal conforme sabem e podem… e, claro, com a ajuda destas pessoas boas que são as fadas dos nossos contos populares e que conseguem verdadeiras maravilhas com esforço, determinação e persistência! E não nos esqueçamos que também estas fadas, por fazerem o bem, são alvos do mal!
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