opiniões sobre tudo e sobre nada...
Quarta-feira, 19 de Outubro de 2011
A revolta contra o 1%

As revoltas estão aí e manifestam-se um pouco por todo o mundo e pelas mais variadas razões. A verdade é que, havendo 99% de pobreza, as pessoas já começam a estar fartas do 1%. Estas medidas de austeridade que matam a média camada social, empobrecendo-a ou entregando-a mesmo ao desespero da miséria, também não ajudam a ver com bons olhos os sacrifícios impostos pelos mais ricos que se distanciam cada vez mais dessa mesma pobreza. Esta grande desigualdade cria convulsões sociais. E não vamos ser ingénuos ao ponto de pensarmos que, quando isto acontecer, alguém vai estar seguro em alguma parte do mundo, porque não vai. Estas convulsões sociais tendem a estender-se um pouco a todo o mundo. A paciência humana tem, afinal, uma medida e esta já está a ultrapassar o nível razoável. A era em que os ricos se uniam para debater e decidir a sorte do mundo à sua maneira, parece ter os dias contados. As pessoas existem, embora teimem em ignorá-las. E as convulsões sociais são para mostrar isso mesmo. Talvez os 99% queiram simplesmente mostrar ao 1% que não são nada sem eles. Esperemos que tudo fique por aqui. Mas existe uma forte consciência do mal que a má repartição da riqueza gera nas sociedades. Enquanto que os ricos continuam mais ricos os pobres estão cada vez mais pobres e o seu número aumenta com o desemprego. Os homens que gerem o dinheiro fazem-nos sem qualquer tipo de escrúpulo, mostrando que o dinheiro, para eles, é mais importante que as pessoas. Assistimos a consequências trágicas resultantes desta maneira de pensar e agir. Pessoas que perdem as suas casas, tendo entrado em incumprimento devido à impossibilidade de pagarem o crédito mensal. É esta face desumana do capitalismo que o faz afundar-se no seu próprio mar. O que será de Wall Street quando o dinheiro deixar de circular e a estagnação comercial se impuser? É que a política serve o dinheiro distanciando-se cada vez mais das pessoas. Pois, a paciência está a esgotar-se. O que vai ser dos financeiros quando a estagnação comercial se impuser? Eles estão ou são tão cegos que não querem ver o perigo que se aproxima e que não há comércio ou facturação capaz de resistir à vontade das pessoas. Depois, esta situação em sempre consequências políticas. Obama poderá ter agido de boa fé, quando financiou finaceiramente esta instituição, mas aquela perdeu-se algures num corredor de Wall Street. E muito do que aquele dinheiro deveria ter realizado não aconteceu por falta de vontade dos senhores do dinheiro. Perdeu-se a intenção de Obama que confiou em pessoas que o deixaram ficar mal. Interrogo-me se tudo isto não será uma forma propositada de retirar o presidente do poder e evitar a sua re-eleição. Assim, resolvem tudo sem perder nada. Têm o dinheiro dos impostos e evitaram a realização de reformas que Obama parecia ter na manga, Afinal, os senhores do dinheiro estão habituados a condicionar o futuro dos países, das pessoas e até do mundo. Conhecem-se mesmo algumas reuniões à porta fechada onde se sabe que muitas das decisões económicas visam condicionar determinadas políticas, acabando por imporem a sua vontade. Os senhores do dinheiro podem erguer e afundar impérios políticos. Será que afundaram o de Obama? Se assim for, não será responsabilidade directa deste mas daqueles que souberam fazer da vontade presidencial a sua própria vontade. EE o presidente está de mãos atadas. O seu único erro? Ter acreditado nas pessoas que dominam o sector financeiro. Não foi o pai de John Kennedy que ensinou ao filho a não acreditar num homem de negócios? Por que terá sido?



publicado por fatimanascimento às 20:09
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Domingo, 9 de Outubro de 2011
Espírito empresarial

 

É o que falta neste país. A muitas pessoas, mesmo! Onde poderia e deveria existir honestidade há toda uma inexplicável e intrincada teia mal conhecida de acções que ainda está por descobrir, se é que alguma vez irão descobrir. Estou farta de contar histórias na terceira pessoa. Chegou o momento de o fazer na primeira. E que me desculpem os visados, mas a paciência terminou! Eu, actualmente, vivo uma experiência que faz ter, dos empresários portugueses (pelo menos alguns) uma ideia muito negativa. Já tenho alguns livros publicados distribuídos por várias editoras. O que acontece comigo, penso que se passa com grande parte dos autores portugueses. Vou colocar o assunto desta forma: imaginem uma microempresa que, recebe a matéria-prima para confeccionar os seus produtos mas, para grande surpresa dos fornecedores, estes não são pagos. Como sobrevivem estes empresários abastecedores dessa matéria-prima essencial se não são pagos? Vamos agora especificar mais o assunto e vamos aplicar esta história a uma microeditora. Estas vivem da publicação de livros e da venda dos mesmos. Os fornecedores da matéria-prima são os escritores. O que acontece quase invariavelmente (digo quase porque há excepções que adiante irei mencionar) é que estes se queixam aos autores dizendo que não se vende nada. Até dá para acreditar, se não fossem pessoas, colaboradores ou não, a testemunhar o contrário. É desencorajador perceber que estamos a ser enganados pelas pessoas nas quais pusemos toda a nossa confiança! Acreditei nas palavras quando estas não tinham outro objectivo do que enganar-me! Com pena, e querendo ajudar, disse que dispensava os meus direitos de autor. Nunca deveria ter feito tal coisa! Principalmente quando se sabe que essas pessoas nem, muito provavelmente, terão contabilidade nem sabem exactamente o que ganharam porque a sua conduta imediata é a de gastarem todo o dinheiro recebido da venda dos livros, tentando, desta forma, manter um estilo de vida que a própria empresa não sustenta! Não teria mal nenhum se, antes de gastarem esse dinheiro em vaidades, tivessem tido a hombridade de pagarem o que devem aos seus fornecedores! Agora, gastarem o que têm e o que não têm e, ainda por cima mentirem, para evitarem qualquer tipo de reivindicação, é demasiado! E, se juntarmos a tudo isto, a falta dos contratos referentes às diferentes obras que não foram enviados… Ultrapassa qualquer tipo de bom-senso. Agora, como poderemos saber o volume exacto de livros vendidos para podermos exigir o que é nosso por direito e que foi propositadamente ignorado e desprezado? Teremos forçosamente de recorrer aos tribunais! Teremos de pedir a um advogado que faça o favor de pesquisar a contabilidade (se a houver!) da editora para apurar o número exacto de livros vendidos e podermos, assim, receber os direitos de autor? Como podemos proteger-nos destas pessoas de má fé que não se importam de prejudicar a própria empresa quanto fará os seus fornecedores?

Sabemos que são raros os autores capazes de viver da escrita, mas daí a sermos vilipendiados pelos donos da empresa em benefício próprio, vai muito para além das expectativas de um autor.

Tenho de ressalvar, obrigatoriamente, uma editora – a Chiado Editora – que honrou os seus compromissos para comigo. E conforme o fizeram comigo, tenho a certeza que fizeram o mesmo com os demais. Haja alguém que trabalhe no sentido de honrar o nome da empresa e do mercado livreiro, lutando para o seu sucesso e o dos seus colaboradores. Isto é um exemplo, para mim, de um bom espírito empresarial.

No que respeita à SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) esperemos que consiga realizar um dos trabalhos para a qual está, espero eu, infelizmente vocacionada – defender os direitos dos autores. Vamos ver qual é a sua capacidade para resolver assuntos desta natureza. Esperemos que tenha uma boa equipa de fiscais, dispostos a deslocarem até às editoras para fazerem o trabalho que estas, muito possivelmente, não fazem, porque com editores desonestos, todo o cuidado é pouco!

Depois, e o que é mais terrível, é vermos o próprio editor a insultar verbalmente , frente a pessoas desconhecidas, um autor seu porque teve a coragem de o denunciar à SPA. Ao ponto a que chegámos! Qualquer dia os autores vão ser castigados fisicamente por terem a coragem de obrigar os editores a cumprirem a sua obrigação! Já faltou mais!



publicado por fatimanascimento às 21:11
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Quarta-feira, 5 de Outubro de 2011
Ensino e filosofias pedagógicas

Estou a trabalhar em algo diferente. Pode ser uma experiência boa, desde que se saiba trabalhar, isto é, desde que o grupo seja unido. Nem sempre assim é. Para além dos horários díspares, há que ter em conta os níveis e a falta de tempo para as reuniões de trabalho e a vida particular de cada um. Há uma equipa contudo que merece a minha admiração. Trabalha junta, trabalha bem. A matéria não é muita, e o grau de exigência não é alto e é eficaz. Os resultados dos testes mostram isso. Há uma pedagogia de incentivo, há trabalho e há consenso. Toda a equipa trabalha para o mesmo fim, adaptando a pedagogia e o grau de exigência ao nível dos alunos. Não há só a ideia da exigência. E esta não é, sobretudo, exagerada. Usam um método repetitivo, insistindo em exercícios simples, semelhantes, e, sobretudo em fichas formativas com pouca matéria que são uma réplica dos testes. Os alunos sentem-se à vontade na realização dos testes e estão a aprender a gostar da disciplina. Os resultados falam por si: muito poucos resultados negativos. É lógico que esta disciplina é só isso, isto é, para além das regras e dos exercícios, do uso da memória e do raciocínio, sempre trabalhado nos exercícios, não há muito mais. No caso de uma disciplina como a língua materna é mais difícil. Para além da leitura de obras e a respectiva interpretação, há a escrita, a gramática, o vocabulário… resumindo: há muito em jogo. Não é só a gramática e os exercícios gramaticais. Há todo um trabalho a ser realizado nas obras (e são muitas). As turmas estão divididas em duas: a dos alunos com mais dificuldades e a dos bons alunos. Os docentes têm de preparar os alunos mais fracos a ponto de estes atingirem o desempenho dos outros. Os mais fracos têm um ritmo mais lento de aprendizagem e se aumentamos o ritmo eles perdem-se completamente. Os testes são feitos para os melhores. Não se pode baixar o grau de exigência porque os melhores tirariam sempre belíssimas notas, ao que parece, a matéria tem de ir a par com a dos melhores alunos e os testes são iguais. A pedagogia e os materiais têm de ser iguais e os sumários também, ao que parece. Isto cria uma grande ansiedade nos miúdos. A turma é mais pequena mas nem por isso o desempenho se acelera ou os problemas deixam de existir. Alguns alunos conseguiram integrar a turma dos melhores, mas há ainda muito a fazer neste projecto. Há ainda alguns ajustes a fazer ou corremos o risco de os resultados não sofrerem grandes alterações. Se pensarmos que os mais fracos têm de aperfeiçoar muitos aspectos senão todos os relativos à língua materna, há muito que fazer. Encaro este projecto, em língua materna, como uma falsa partida numa modalidade desportiva. Os que começaram mais cedo vão mais à frente e os que se atrasaram mantêm-se mais atrás. Como a preparação física destes não é tão boa como a daqueles, ficam prejudicados. É como pôr uma equipa da primeira divisão a jogar com uma de segunda ou terceira. Então não há solução para este problema? Há que repensar esta filosofia de aprendizagem. Isto, se quisermos melhorar o desempenho dos mais fracos. Pelo menos, tem de se pensar que os resultados não podem ser imediatos, havendo tantos aspectos a melhorar… ao mesmo tempo!



publicado por fatimanascimento às 21:24
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Segunda-feira, 3 de Outubro de 2011
Círculo vicioso

Há empresários e empresários. Há empresários e patrões e há patrões que são empresários e empresários que são patrões. A diferença não reside só na designação, mas também no comportamento. Para muitos patrões a empresa é só um meio para enriquecer e não um fim em si mesmo. Passo a explicar. Há empresários que ficam cegos com o dinheiro ganho com as vendas da empresa e não olham a gastos ainda que, para tal, tenham de desfalcar a própria empresa. E isto parece, infelizmente, acontecer mais do que nós temos conhecimento. O que acontece? As empresas desfalcadas pela má gestão patronal acabam por dar sinais de falência. O estado tem conhecimento disso e, para evitar o encerramento das mesmas, resolve investir nelas o dinheiro dos impostos. O patronato, cuja mentalidade não mudou, continua a desfalcar a empresa, acabando por desaparecer esta e o dinheiro público nela investido. Mas esta é a forma mais simples de se resolver o problema porque muitas das empresas andam nisto anos e anos, a viver à conta do estado que acaba por pagar à empresa para trabalhar. Este é o país que temos, porque é a mentalidade que existe. O que não deixa de ser triste. Por isso não chegamos a lado nenhum. Não devemos investir nas empresas mas na mudança de mentalidade dos patrões. Devemos ensiná-los a ser empresários e não patrões. Esta diferença entre patrões e empresários era, aqui há algum tempo atrás, feita por alguém do sector. Para mim esta distinção não me diz muito. O que me diz é a forma de actuar dos mesmos. O que me irrita solenemente, é que estes nunca são responsabilizados, são sempre ajudados. Todos acreditam nas suas histórias, quando, se alguém se desse ao trabalho de investigar o problema da empresa, veria que os desvios desta seriam consideráveis. Há mesmo micro-empresas que nem contabilidade devem ter. O lema ali é “chapa ganha, chapa gasta”, como diria o nosso povo. Se não conseguirmos mudar este tipo de mentalidade, não conseguiremos nunca vencer como país ou como povo. E, como sempre, há alguém que perde neste jogo: e os perdedores aqui são os empregados, os fornecedores e todos os colaboradores da empresa. Porque se todos se esforços vão no sentido de ajudar a empresa mas o patrão não liga a nada (nem mesmo às despesas) pouco ou nada há nada a fazer. Vamos colocar toda esta teoria numa pequena editora. Imaginemos que esta tem bons autores e que os livros se vendem e que o dinheiro ali recebido é gasto sem qualquer tipo de controlo. É fácil perceber que a empresa dá prejuízo. Se juntarmos a isto os esforços dos autores que nos lançamentos e nas apresentações acabam por vender bastantes livros para ajudar a empresa a progredir e depois vêm a saber que o principal interessado no sucesso é aquele que gasta o dinheiro da mesma sem controlo, queixando-se depois das vendas. Ora, quando os autores acabam por descobrir que até vendem e esgotam até a primeira edição e são enganados com a crise e com o pretexto falso das vendas que não se realizam, é demasiado! As pessoas enganadas acabam por denunciar a empresa na pessoa do dono. Quem gosta de ser enganado? O nosso estado. Este tem um respeito cego pelos criadores de emprego, esquecendo-se que são precisamente estes que, indiferentes aos demais, para terem a vida que sonham, não olham a meios para manter um estilo de vida visivelmente superior às posses da empresa. Como a empresa não suporta tais desfalques há que procurar investimentos junto de particulares e/ou do estado. Como o gasto continua a ser superior ou igual aos ganhos, o investimento não vale de nada. Procura-se outra pessoa particular ou pública para novo investimento e assim por diante… Será que este país terá solução?

Cada pessoa é um caso e há bons patrões/empresários que merecem a admiração e o respeito dos empregados e demais pessoas mas também há aqueles que deixam ficar mal a classe. É como em todo o lado. Eu acredito nos primeiros. Enquanto houver pessoas como estes últimos o país, e o povo que nele vive, não podem contar com nada. Eu não sei para onde vai o dinheiro dos impostos, só espero que se olhe primeiro onde se vai investir. Mas como isto parece um mal geral, o próprio estado está sempre a receber dinheiro dos impostos e não tem dinheiro… em quem vamos acreditar? Ninguém. A história está sempre mal contada!



publicado por fatimanascimento às 17:49
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Maldade

Uma amiga perguntava-me que mal teria feito a uma pessoa para que ela se manifestasse tão ruidosamente contra si. Estava confusa e revoltada. Nunca na vida fizera mal a ninguém! E muito menos àquela pessoa que agora dizia mal dela, mesmo sem a conhecer. Ouvi as suas queixas, sabendo bem do que falava. Tal como ela, também eu já passara por situações semelhantes. No fundo, a mesma ignorância. O que levou aquelas pessoas a fazerem-me mal? Ainda hoje estou à espera da resposta a esta pergunta. Ainda pior, como justificar um ódio que muitas pessoas classificam de morte? Eu também não fizera mal a essas pessoas ou a quem quer que seja. Como compreendia a sua indignação! Contei-lhe alguns episódios da minha vida. Só os mais ligeiros. Tão pura como é, ficou chocada com atitudes que, para mim, foram as mais suaves. Não compreendia a maldade gratuita! Senti a mágoa na sua alma e fiquei arrependida de lhe ter contado esses episódios da minha vida. Não tinha o direito de lhe provocar aquele desgosto. Não, a ela! Mesmo ao telefone, a sua voz soou diferente quando repetia incrédula o que lhe contara. O que para mim nada era (já estava acostumada) para ela foi uma dor que lhe cravei no peito. Senti-me encolher. O que fizera eu?

Mas eu já descobri a justificação para actos nefastos na vida de pessoas assim. Não há, pura e simplesmente, razão para tal a não ser uma - a maldade. Já há muito descobrira que não era preciso as pessoas terem motivos para nos odiarem. Odeiam-nos e pronto. Daí a fazerem-nos mal, seja este de que forma for, é só um passo. Se o ódio e a inveja têm algo em comum, é que não deixam as pessoas que os sentem indiferentes às vítimas destes sentimentos. Têm de fazer algo que despeje esses sentimentos sobre as pessoas visadas. Aliviam assim o incómodo que estes sentimentos lhes provocam. Pode não haver razão para tal, mas o sentimento está lá. Contudo, para cada acto mau, há sempre um bom que, de certa forma, corrige aqueles. E foi o que aconteceu com esta minha amiga. Ao ver a sua identidade ultrajada, ela conheceu imediatamente uma atitude que iria anular aquela: a pessoa por quem fora barbaramente atingida, fê-lo precisamente a uma pessoa que a conhecia, por sinal, bastante bem. Imagino a confusão da pessoa mal intencionada, quando ouviu uma voz levantar-se em defesa da minha amiga. Como se tal não bastasse, ainda se vai ver confrontado com um processo em tribunal por difamação. E, como se não bastasse, depois de falar com este, caiu outra vez no erro de falar com outra que também a conhecia. Nunca a minha amiga pensou na sorte que tinha por ter amigos de tão boa índole, que se mantiveram fiéis a ela durante estes anos todos! Como se tal não bastasse, são também pessoas de posses, ambas, altamente posicionadas na hierarquia social portuguesa. Ora, as pessoas que recorrem à calúnia para atingirem as pessoas visadas são também, de uma forma geral, muito cobardes. Faço ideia do resultado que a atitude destas duas pessoas, tão íntegras e boas, tiveram numa pessoa tão medíocre. Deve estar tão aterrada que não deve sair de casa nos próximos tempos. Pelo menos, até lhe passar o medo!

Pessoalmente, sinto-me feliz por esta minha amiga. Tal como ela, também me concentro na índole da pessoa não me interessando nada mais num ser humano. Mas, agora, não posso deixar de pensar como estas pessoas que, materialmente tanto têm, podem fazer diante de outras mal intencionadas, colocando-as no seu lugar! Sim, porque se não fossem tão poderosas social e financeiramente, a pessoa mal intencionada nunca ligaria importância alguma às suas palavras e à posição tomada. Essa é que é essa!

Ao ponto a que nós chegámos!

 



publicado por fatimanascimento às 17:39
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