Confesso que não vi a reportagem que falava do problema dos balcãs e da tensão que estava a criar nas diplomacias dos Estados Unidos e URSS e não sei se outra também. O que me surpreende, é que, após tanto tempo de conflitos naquela área já de si tão massacrada, tanto em danos humanos como físicos, ainda não se aprendeu nada com esses mesmos problemas. Sim, porque se tivéssemos aprendido, eles já não existiriam. Os problemas existem para se resolverem, sejam quais forem as suas causas e para se evitar as evitáveis e desagradáveis consequências. Muito gente já me qualificou de básica, quando se trata de resolver problemas, mas como eu procuro sempre, e quero sempre, para todos, o melhor, não penso que esteja errada nesta minha visão do mundo. Se pensarmos que todas as negociações são, em princípio lideradas por pessoas profundamente entendidas nesses assuntos, elas deveriam ser, no mínimo, fáceis de resolver. Mas não parece ser assim, e, por muitas negociações que se façam, a questão está sempre viva, e sempre pronta a explodir, a qualquer momento. Assim, devemos concluir que o problema não está resolvido, está só adormecido e adiado. Enquanto não estiver resolvido, haverá sempre, ao menor problema, possibilidade de outros conflitos e a paz estará sempre ameaçada e, com ela, a vida das pessoas, em todos os sentidos. E, uma vez a paz ameaçada em determinada zona do globo, estamos todos ameaçados, pois o mundo é só um e a destruição, que todos nós tememos, acaba também, mais cedo ou mais tarde por nos bater à porta, sob as mais diversas formas. Não há fronteiras atrás das quais nos possamos esconder, porque elas não existem. Talvez a resposta, para esses problemas, passe pela auscultação das minorias, porque nem sempre a maioria tem razão, e para que todos se sintam bem. Para tal, as mentalidades têm de mudar... e falo de toda a gente sem excepção. A decisão errada, tomada por alguém em determinada parte do mundo, acabará por nos afectar a todos. A história da humanidade já nos mostrou isso, mais do que uma vez... é preciso, sobretudo, vontade séria para resolver os assuntos e não empatá-los, e quando se vai para a mesa de negociações a agenda tem de estar em aberto, isto é, tem de se fazer tudo e ter tudo em conta, para uma séria resolução dos problemas, sejam eles quais forem. Os balcãs são uma zona mais, a juntar a tantas outras, por esse mundo fora... Porque não satisfazer a vontade de algumas minorias, se isso estiver ao nosso alcance? Se for bom para elas e para os outros... se todos ganharmos com isso na nossa evolução como seres humanos.
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