A auto-estrada é um meio rápido de chegar ao destino sem demoras, uma vez que evita todos os inconvenientes que aqueles que usam a estrada para se locomoverem conhecem bem. De tantos em tantos quilómetros, as gasolineiras proporcionam espaços onde as pessoas podem descansar um pouco, (alguns mesmo agradáveis!) antes de prosseguirem a viagem, o que contribui uma agradável viagem. Mas como em tudo há um aspecto que ensombra estes locais, aparentemente tão acolhedores – os preços dos produtos que se encontram lá à venda. Como todos conhecemos o valor médio dos produtos, que se encontram à venda nestes e noutros locais, podemos fazer uma comparação e perceber que há uma grande disparidade. Mesmo um simples pacote das bolachas mais baratas à venda no mercado, chegam a atingir, nas lojas das gasolineiras, preços que ultrapassam a nossa imaginação. Mesmo quando nos damos ao trabalho de dar uma volta por lá, procurando algum produto que tenha escapado àquela subida exorbitante de preços, fica desanimado. Ali, todos os produtos sofreram altas percentagens de aumento. Um simples chocolate que, noutras superfícies comerciais atingem preços abaixo do euro, ali, nas lojas de conveniência, chegam a ultrapassar largamente essa barreira do euro. É claro que há pessoas para quem aqueles preços não são significantes, mas para a maioria das pessoas, que são aquelas que trabalham por conta de outrem e cujos ordenados não ultrapassam, em muitas situações, o ordenado mínimo nacional, esses preços não estão ao alcance das suas bolsas. Assim as paragens não ultrapassam mais que o tempo suficiente para meter gasolina e pagar na caixa, aumentando a ansiedade de deixar a auto-estrada e de chegar o mais rapidamente possível, no sentido de as pessoas poderem fazer aquilo a que se vêem privadas nestes espaços, como tomar um simples café ou comer algo que evite a longa viagem feita com os estômago vazio. Eu, sinceramente, só de olhar para os preços dos produtos expostos, nem quero imaginar quanto custará uma ligeira refeição nesses locais. Assim, faço um sacrifico e espero a tão ansiada chegada ao destino, onde posso comer calmamente a preços mais justos. É assim que eu faço, agora que estou a trabalhar numa escola situada a imensos quilómetros de distância. Não me dão alternativa… ou descem os preços, (e daqui eu não vejo grandes inconvenientes, uma vez que preços mais baixos, serão sinónimo de maiores vendas) ou o estado poderia dar oportunidade a outras superfícies de se estabelecerem também ao longo das auto-estradas e, desde que pratiquem preços mais equilibrados, não vejo grandes inconvenientes, a não ser a quantidade de saídas e entradas que se abrem nas margens da auto-estradas, nada mais. A concorrência só iria fazer bem àqueles injustos preços elevados…
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