opiniões sobre tudo e sobre nada...

Sexta-feira, 31 de Maio de 2013
Pronto!
Pronto! É oficial! O Presidente da República sempre apresentou queixa e foi aberto um inquérito pela Procuradoria da Justiça a Miguel Sousa Tavares. Esta, que parece não ter nada mais importante para fazer, vai perder tempo e dinheiro (o nosso!) e sempre vai investigar em que circunstâncias aparece aquela palavra no discurso escritor. Numa altura em que o descontentamento é total e a confiança nos políticos é mínima, para não dizer inexistente, e as manifestações se multiplicam, umas espontâneas e outras orquestradas pelos também desiludidos movimentos sindicais, esta palavra vai ficar para a História. Todas as ações arrebatadas e ousadas ficaram e estas não serão exceção. Depois de um período negro, financeiramente falando, criado pelos políticos do governo anterior que levou à incómoda e infeliz situação em que nos encontramos, quem pode culpar o povo por pensar o pior dos políticos e das instituições que representam, quando o trabalho realizado à frente das mesmas deixa tanto a desejar? Depois das desastrosas decisões tomadas em relação aos bancos privados na tentativa de os recuperar sem que a justiça agisse convenientemente no que respeita às pessoas diretamente envolvidas nos escândalos de corrupção, quem pode censurar o povo por não acreditar nos políticos e nas instituições que representam, se nada fizeram no sentido de apurarem responsabilidades e, quando as houve, o resultado foi nulo? O que dizer às pessoas revoltadas com esta e outras situações, sobretudo quando sabem que têm de pagar pelos erros dos outros? O que acontece se nem gritar a nossa revolta podemos dizendo o que nos vai na alma? Onde está a liberdade de expressão? Lembro-me particularmente de algumas manifestações, algumas espontâneas como aquela que se realizou junto aos portões do (salvo erro) palácio de Belém em que os manifestantes esperaram a entrada dos membros do governo para gritarem a sua revolta a plenos pulmões “GATUNOS!” “GATUNOS!”. Em pobres e desesperadas pessoas já com alguma idade por cujas reformas, já de si tão pequenas, temiam fortemente. Nada lhes aconteceu! Felizmente! Nenhum agente policial os identificou. O mesmo já não aconteceu com os estudantes de uma universidade lisboeta cujo espaço foi visitado pelo atual primeiro-ministro que foi apupado e cujas palavras também foram entendidas como abusivas? Ninguém, na altura, se importou em saber a causa da revolta daqueles jovens, só quiseram saber das palavras abusivas usadas. Quem me desculpem os envolvidos mas acho justo que os jovens se mostrem indiferentes e desrespeitosos por quem desrespeita o seu agregado familiar sem querer saber minimamente das consequências tomadas pelos governantes. É uma opinião. As palavras escolhidas não foram as melhores? As decisões políticas tomadas não foram a s melhores para eles também e os membros do governo não foram identificados por isso, nem sequer os que deixaram o país neste estado! Por tudo o que foi dito, e muito mais, os políticos seja qual for a sua representatividade, Têm de estar à altura do desempenho das suas funções ou perdem credibilidade junto do povo para já não falar do respeito! O que me choca, no caso do Miguel Sousa Tavares, é o tratamento e as proporções que este caso está a tomar! Com toda a sinceridade, se fosse Presidente da República, não teria em conta o que foi dito e continuaria a minha vida! Afinal, o que não nos atinge não nos incomoda! Depois, quando se aceitam certos cargos públicos já sabem que têm de ter um bom desempenho para serem bem vistos e respeitados pelos demais, caso contrário têm de estar preparados sobretudo para o descontentamento que se gera. Com toda esta celeuma criada à volta do assunto, e tal como aconteceu com os jovens universitários, também esta entrevista vai ficar na História e vai ajudar ao julgamento a que a História votará os políticos de hoje. Depois, ninguém é mais importante que os outros. Todos estamos sujeitos à crítica seja qual for o seu rosto. Todos temos direito ao respeito e não apenas o cargo representativo. Esta ideia de identificar o presidente com a representatividade do país parece-me um pouco (para não dizer muito) forçada. Há aqui, assim me parece, laivos ainda da confusão que o Estado Novo fazia entre pessoas e os cargos ocupados! Todos somos humanos e são as pessoas que fazem os cargos não os cargos que fazem as pessoas.
Voltando ao caso do escritor, todos conhecemos a paixão e arrebatamento com que se manifesta quando percebe que as pessoas escolhidas estão, na sua opinião, muito aquém das funções exercidas. Eu acho natural, dadas as circunstâncias atravessadas pelo país e o descontentamento pelas decisões tomadas desde sempre que beneficiaram sempre uma minoria em detrimento da maioria. Não custa ouvir e o Presidente sairia melhor visto desta situação. Porque não é o Miguel Sousa Tavares que está em causa mas as ações, ou a falta delas, da pessoa que ocupa o cargo de presidente. Se eu fosse Presidente da República falaria pessoalmente com ele, ouviria os seus motivos e, finalmente, tomaria uma posição. Talvez menos prezando a palavra e ultrapassando a situação. Será que a pessoa do cargo consegue ter este discernimento. Para bem de todos, espero que sim!


publicado por fatimanascimento às 16:28
link do post | comentar | favorito

Sábado, 18 de Outubro de 2008
Preconceitos ou mentalidades?

Apesar das mudanças já aceites na nossa sociedade, ainda persiste muito preconceito sobre certos aspectos. Então, nas pequenas localidades interiores ainda parece ser pior. Tudo depende das pessoas, e sobretudo delas, mas também depende dos outros. Há aquelas pessoas que querem viver as suas vidas descansadas da melhor maneira que conseguem e podem e, o que sucede, é que não conseguem devido a pessoas intrometidas, pertencentes ou não à família, que fazem das vidas dos outros o único sentido que dão às suas. Ninguém parece ter ouvido a expressão “vive e deixa viver”… Então, e no que respeita à liberdade feminina, ainda muita gente vê com maus olhos certas liberdades que as mulheres, depois de tantos anos de vigilância, conquistaram, sendo ainda muitas submetidas a uma certa bitola apertada, que vai tão alto quanto a visão estreita da pessoa alcança. Ainda há pouco tive oportunidade de conviver com um dos muitos problemas que ainda subsistem teimosamente, indiferentes a todo o tipo de evolução de mentalidades que vão lentamente mudando a sociedade. Nem toda a mudança é para mal, ao contrário do que muita gente pensa, há mudanças com as quais todos só temos a ganhar, e a liberdade pessoal é uma delas. As mulheres, ainda hoje, depois de casarem e se a relação não evolui de maneira favorável, terminando depois, não conseguem a liberdade de que tanto necessitam para refazer as suas vidas. A ideia de que a mulher tem de namorar e casar já passou, mas se, depois, precisa de namorar vários homens até ter a certeza de que encontrou o homem certo para refazer a sua vida, e,aí, a porca torce o rabo! A guerra familiar ou extra-familiar de que é vítima faz com que muitas se resignem a ficar sós, pelos mais diferentes motivos. As que têm a independência financeira e teimam em seguir as suas vidas, essas enfrentam a mesma batalha pertencente à mesma guerra todos os dias, o que é desgastante. Nalguns casos, acabam mesmo por pôr fim a relações familiares, sempre dolorosas. Tenho uma pequena, minha conhecida, cuja mãe foi vítima desse mesmo preconceito. Depois de um casamento falhado devido à violência doméstica, a senhora tentou refazer a sua vida e, depois de várias tentativas falhadas, lá conseguiu, finalmente, acertar, como ela diz. O que acontece é que os familiares não aceitaram estas “tentativas” todas. Ora, isto irritou-me sobremaneira. Expliquei à moça que a mãe era a primeira vítima desta situação toda, que os irmãos da mãe não compram a primeira camisa que provam numa loja, vão provar outras, antes de se decidirem pela que melhor lhes fica. Na vida pessoal, é um pouco assim. São raras as pessoas que têm a sorte de encontrar o homem das suas vidas à primeira vista. Isto simplificaria imenso a vida a muita gente. Mas como nem sempre isso acontece, tem de haver liberdade para as pessoas resolverem as suas vidas. Eu própria encontrei alguns homens, talvez a maioria e, se fosse hoje, sabendo o que sei, eliminá-los-ia da minha vida. Desde o meu casamento às relações que se seguiram, não valeram a pena, pelas mais variadas razões, mas de uma coisa tenho a certeza – não é minha culpa. As razões por que se juntaram a mim, sei eu agora, foram sempre as erradas. O que posso dizer é que ainda bem que acabaram… e por tudo isto que passei, eu sei dar valor! Por tal, e antes de julgarem seja quem for, façam um favor - calem-se!



publicado por fatimanascimento às 23:47
link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008
A bondade e a estupidez

Há pessoas que insistem em confundir estupidez com bondade e o pior é que têm o poder de convencer os outros, pela vergonha, de que têm razão. Mas não é. Estupidez e bondade nada têm em comum. O que acontece é que a falta de valores leva a que as pessoas mal intencionadas procurem confundi-las na cabeça dos outros. Por exemplo, quando uma pessoa precisa de um favor – dinheiro – e outra lho cede de boa fé, não está a ser estúpida, está a ser boa. Agora, o que acontece é que nem sempre as que beneficiam desta bondade a honram cumprindo escrupulosamente as suas obrigações que são o pagamento total ou faseado da quantia emprestada. Tudo depende da pessoa a quem se empresta e da intenção desta. É nestas que está o problema e não nas outras. Mas é precisamente aqui que a porca torce o rabo e tenta virar-se o feitiço contra o feiticeiro, na maior parte das vezes: as boas pessoas pensam “Que horror! Já não se pode confiar em ninguém!”, ao passo que as más defendem que a pessoa que empresta é estúpida, pois ela não sabe que não se pode confiar em ninguém? A partir daqui geram-se as duas facções a pró e a contra que falam até o assunto se esgotar nas suas mentes. Entretanto, e apesar do que se possa dizer, a verdade é só uma: alguém emprestou e a outra parte não honrou o compromisso. E é nesta que se têm de concentrar as atenções. O que fazer nestes casos? A queixa na polícia é a maneira, ao que parece, mais sensata de resolver a questão. O que acontece é que as pessoas, doridas e com medo da reacção dos outros, evita tornar público o que aconteceu: têm dedo de passar por parvas. E, até certo ponto, são capazes de se sentir parvas, por terem acreditado na pessoa que, numa aflição, lhes pediu ajuda. Mas não são. Elas fazem o que qualquer pessoa, mais desligada do dinheiro, faz quando vêem alguém aflito – ajudam. O que tem de acontecer, e vai ser difícil mudar aqui as mentalidades tão viradas para a boa imagem pública, é obrigar as pessoas em dívida a cumprir as suas obrigações morais que já deveriam ter sido aprendidas em criança, não sendo assim, não maltratem quem apenas se limitou a fazer o que já poucas pessoas fazem: acreditar em alguém. E não há mal nenhum nisto; mal está nas pessoas que não honram os seus compromissos. São estas que têm de ser condenadas e não as outras. É contra estas que os ânimos têm de se acender. O problema é sempre a justiça tão limitada nos seus meios, mas como tenho defendido: nada é impossível. Entretanto, e enquanto não se resolve o problema ou problemas, ponham a culpa na pessoa certa: a incumpridora.



publicado por fatimanascimento às 10:29
link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 20 de Maio de 2008
A desertificação do interior

 

Há pouco tempo, li uma notícia sobre a recuperação de casas, de traço e construção antigos, que estavam votadas ao completo abandono numa localidade onde só existiam dois habitantes, já idosos, que haviam resistido ao destino da partida. Uma empresa portuguesa, antecipando-se a outra inglesa, adquiriu aquela aldeia e reconstruiu as casas com fins turísticos. Aqui poderão adquirir-se casas de férias para portugueses e estrangeiros. As outras que não serão vendidas irão, ao que parece, ser exploradas como unidades turísticas. Até aqui conseguiu-se algo bom para aquela pequena localidade, esquecida no tempo e no espaço, a recuperação do património habitacional, e a sua repovoação, ainda que periódica, que dará vida àquelas paragens.

Este património que estava votado, até há pouco, a um desaparecimento total, uma vez que o ninguém ligava àquelas casas ou pensava sequer em recuperá-las. Os nossos emigrantes, as únicas pessoas que tinham dinheiro para construir, preferiam as casas de traço mais moderno e até os traços de recortes mais requintados oriundos dos países onde trabalhavam, às casas tradicionais. A construção tradicional era muito cara e demorada, para que alguém se quisesse aventurar nesse tipo de construção. No entanto, há poucos anos para cá, notou-se uma mudança radical nas mentalidades e passou a dar-se valor às casas tradicionais que, até há algum tempo atrás, eram sinónimo de pobreza e miséria. Agora, estas casas são procuradas não só por empresas mas também por particulares que têm dinheiro para recuperar essas casas, e, curiosamente, quanto mais típicas mais valor têm, porque são as mais cobiçadas. Falo daquelas que sofreram poucas modificações ao longo do tempo da sua existência.

No que à recuperação do património diz respeito, pode dizer-se que o objectivo foi atingido, agora, temos é de pensar, ao mesmo tempo, na repovoação e fixação das populações às localidades. Para isso, os projectos têm de ir mais além do património habitacional. Têm de ser acompanhados por um projecto de desenvolvimento da própria localidade. Não falo só da parte mais lógica que será o desenvolvimento agrícola, que tanta falta nos faz, mas de outros projectos que, a partir daquele, virão atrás. É só pôr a imaginação a funcionar. Há muito a fazer neste país, para além da parte económica, a que se dá tanta importância hoje em dia, há muito a fazer no que respeita ao conhecimento da flora e fauna locais, a preservação do património arqueológico… e muito mais. O resto virá, estou desconfiada, por si.

 

Fátima Nascimento



publicado por fatimanascimento às 12:41
link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 29 de Agosto de 2007
O fascínio de Diana, a "Princesa do Povo"

    

 Faz agora dez anos que morreu a princesa Diana e muitos são aqueles que ainda a recordam com saudade. A imagem da princesa exerceu, e continua ainda a exercer, um fascínio enorme em todos aqueles que a acompanharam, através dos meios de comunicação, a sua vida enquanto princesa. Ela não foi só a princesa do Reino Unido, mas a princesa do coração dessa massa anónima mundial que é o povo. Ela foi a princesa que muitos povos ambicionariam para si. E se foi a princesa, por direito, dos ingleses, foi-o do coração do resto do mundo. O fascínio dela não se ficou pelo facto de ela ser uma mulher bonita, simpática, elegante… e pela maneira como ela se dava aos outros e se envolvia a fundo nas causas sociais. O seu exemplo, vai muito para além disso. Ela mostrou ao mundo, na sua maneira simples e directa, como devem agir os governantes, neste caso, as famílias reais – nisso, ela foi, e é, um paradigma. Foi aqui, sobretudo, e na minha perspectiva, que ela marcou pontos e incomodou mentalidades comodamente adormecidas durante séculos, ou talvez milénios. Foi talvez neste campo que ela se tornou incomodativa e foi, por vezes, perseguida por mentalidades retrógadas, que ainda não perceberam que o futuro das monarquias, e sobretudo da inglesa, passa, necessariamente, pelo exemplo dela. Não há volta a dar à questão, a monarquia divide-se em dois períodos – antes e após o exemplo de Diana de Gales. Ela mostrou ao mundo que os governantes existem para se colocarem ao serviço do povo, ir ao encontro dele e das suas necessidades. Eles não podem ser só os representantes de uma entidade nacional, a nação é o povo, e não o território. Que seria das famílias reais, e outros governantes, se não fosse o povo? Quem governariam eles? Espero que o exemplo dela continue nos filhos, sobretudo em Guilherme, e que ele tenha a percepção da importância que é, para ele, seguir o exemplo da mãe, porque, e é mais uma vez só a minha opinião, é isso que o povo espera dele e da futura mulher. O Reino Unido não é mais o mesmo, as mentalidades mudaram, o povo mudou a sua maneira de encarar a monarquia. Não é por acaso que surgiu a designação “Princesa do Povo”, e não interessa como surgiu, o que interessa é que ela está gravada no coração do povo inglês, e não só.



publicado por fatimanascimento às 08:25
link do post | comentar | favorito


mais sobre mim
Julho 2018
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
26
27
28

29
31


posts recentes

Pronto!

Preconceitos ou mentalida...

A bondade e a estupidez

A desertificação do inter...

O fascínio de Diana, a "P...

Um país de direitos...mas...

arquivos

Julho 2018

Outubro 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Agosto 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

tags

todas as tags

favoritos

A manifestação de Braga

links
blogs SAPO
subscrever feeds