opiniões sobre tudo e sobre nada...
Quinta-feira, 17 de Abril de 2014
Dietas
Depende. Acredito que haja pessoas que, ao serem confrontadas com o tipo de vida alimentar, conseguem mudar o seu estilo de vida. Mas também há aquelas que, apesar dos erros alimentares cometidos, não conseguem sem a ajuda de um psicólogo. Depende. Depende da causa que está por detrás desse distúrbio.
Às vezes, vejo um programa televisivo que mostra os problemas alimentares como uma irresistível atracção pela comida. Mas não acredito que tudo tenha uma explicação tão simples. Há, certamente, casos mais complicados que não têm directamente a ver com a propensão das pessoas para os alimentos.
A verdade é que os alimentos, (pelo menos alguns deles), não exercem qualquer tipo de poder sobre as pessoas. Muitas pessoas, mesmo diante da comida mais apetecível, resistem, comentando que lhes faria mal à saúde ou à sua forma física. São talvez estas que levam uma vida mais saudável no que à comida diz respeito. Mas, na minha opinião, tem de haver um equilíbrio psicológico e emocional por detrás de tal(is) atitude(s). Tem de haver, sobretudo, um controlo emocional. No respeitante à comida, tudo vem das pessoas e termina nelas. Há, pelo menos dois tipos de pessoas – as que se sentem irresistivelmente atraídas pela comida e as que se refugiam nela como se de uma droga se tratasse.
Há pessoas que gostam de comer. Muitas delas admitem isso mesmo, não conseguindo resistir à comida. Ainda assim, julgo que o problema não é simplesmente físico ou de resolução fácil. Se assim fosse, todas as pessoas, a partir de um certo peso, começariam, por vontade própria a fazer uma dieta equilibrada. Muitas começam e não conseguem seguir. Outras pensam no assunto e adiam a decisão.
O que quero dizer com o que ficou atrás dito, é que não há dieta ou alimentação saudável sem a ajuda de um bom psicólogo. Tenho uma colega que, depois de sofrer abusos emocionais e psicológicos, encontrou refúgio na comida, deixando de lado as outras alternativas tão populares nestes tempos. Após muitos anos de sofrer de excesso de peso, resolveu recorrer a um psicólogo, um psiquiatra (sempre teve este apoio sem resultados, pelo que mudou recentemente) e a uma nutricionista. Os três novos clínicos têm feito um bom trabalho excelente e a perda de peso já se tornou visível. Os abusos continuam ela mas já ganhou uma estrutura, embora ainda frágil, que lhe permite sobreviver aos ataques familiares. Poderão achar este um caso limite. Mas não é o único. É só mais um. Há mais, embora igualmente escondidos. Posso também do meu caso. Nestes últimos meses, o encontro com pessoas desagradáveis e sem escrúpulos tem tido o mesmo efeito sobre mim, isto é voltei a refugiar-me na comida, com todas as consequências daí provenientes. Ao contrário dessa minha colega, não tenho dinheiro para me tratar. Só espero que o cenário mude (se é que isso é possível) para ganhar forças e fazer essa necessária mudança. Mas, e sempre que posso, as caminhadas são para mim um alívio quer físico quer psicológico, mas tal não chega, como devem adivinhar.
Só para mostrar que, a propensão para a sobrealimentação, não é só uma mera questão de sedução pela comida. Há sempre uma razão escondida por detrás de cada atitude tomada perante a vida.


publicado por fatimanascimento às 20:51
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Quarta-feira, 16 de Abril de 2014
Ser comprador de dívida dos estados
Ouvi, há pouco, a notícia do sucesso da venda da dívida grega. A procura excedeu largamente, ao que parece, a oferta. Pudera! Ser comprador de dívida dos estados, pode ser (ou ornar-se) um modo de vida rentável, mas apenas para quem tem dinheiro, obviamente! Se pensarmos nos juros do empréstimo pagos pelos estados aos banqueiros mundiais, torna-se mesmo tentador! Não precisam de comprar muita dívida para terem sempre rendimento! E muito! Só o dinheiro que eles ganham com os empréstimos aos estados, dá uma forma de vida! O que não entendo é a dívida dos estados que só arruína os estados (e por estados entenda-se povo) e enriquece, ainda mais, essas pessoas.
Qualquer estado, assim como qualquer empresa, deve governar-se com o dinheiro ganho seja com os impostos e outras possíveis receitas internas, no caso dos estados, ou com o dinheiro proveniente da venda dos produtos, no caso das empresas. Só com uma gestão sóbria dos recursos, se consegue ser independente, isto é, se consegue uma vida livre de percalços com todas as consequências nefastas. No caso dos estados, as consequências desses empréstimos são claros: as interferências nos assuntos internos dos países. Os banqueiros mundiais, ao emprestarem dinheiro, acham-se no direito de decidir a vida dos povos. É um pouco como se uma instituição bancária, porque emprestou dinheiro a uma família cumpridora, se imiscuísse na gestão financeira dessa mesma família, dando directivas sobre a forma como deveriam governar as suas casas, num total alheamento às necessidades dos seus membros. É o que está a acontecer nos países endividados. E que o povo esteja muito caladinho ou as consequências poderão ser muito piores!
Uma das consequências do sobre-endividamento do nosso estado, é sem dúvida a perda de direitos laborais conquistados na aurora do 25 de Abril. É o total desrespeito pelo trabalho laboral nas empresas onde os empregados ganham, salvas sempre as raras excepções, o ordenado mínimo que pouco excede os quatrocentos euros mensais. Ora, há pouco ouvi uma história de uma jornalista que, apanhando desprevenido um gestor internacional, o questionou se a mão-de-obra especializada, paga a uma média de dez euros por hora, seria a responsável pela crise das empresas, ao que o responsável respondeu com uma negativa.
Perante esta resposta, porque se aferram tantos os gestores internacionais aos direitos dos trabalhadores a um salário digno? Talvez se deva cortar nas “gorduras” das empresas ou do estado!


publicado por fatimanascimento às 14:54
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Quarta-feira, 9 de Abril de 2014
Roupa que tinge
O fenómeno regressou após tantos anos! Lembro-me (ainda era jovem) de uma época desagradável em que a roupa molhada deitava tinta. Depois da polémica gerada e de ouvir um senhor, na televisão, dizer que isso não aconteceria se deixassem a roupa tingida mais tempo na estufa de secagem, o problema evaporou-se… para voltar, depois de tantos anos!
Há umas semanas atrás, comprei roupa para a minha filha mais nova que está em pleno processo de crescimento. Qual não foi a minha surpresa quando, ao lavar as peças, elas tingiram a água. Como se não bastasse, uma das peças tingiu-me as mãos de tal forma que levei alguns dias a desembaraçar-me da incómoda cor! Parecia que tinha as mãos sujas! (E tinha!) Impossível pensar em lavar a roupa na maquina! Tenho de lavar os tecidos coloridos separadamente evitando que as cores se cruzem! E não interessa a marca ou o local onde se compra. Desde a roupa íntima à outra, tudo parece sofrer do mesmo problema! O fenómeno parece universal. Todos o fabricantes parecem ter-se posto de acordo quanto ao assunto! Para fugir ao problema parece haver uma alternativa: a compra de roupa branca (ou lavar separadamente cada peça como é o meu caso).
Mas o problema não fica por aqui. Para além do desagradável problema imediato (águas e mãos tingidas) penso nas consequências que essa cor artificial terá na natureza. Depois dos esgotos, virão as águas dos rios e depois as do oceano. E este oceano poluído por cores que não lhe pertencem levará esses químicos a outros… E, se pensarmos bem, é nessas águas que nos banhamos alegremente no Verão. É dessas águas também que se recolhe o peixe que, supostamente, deveria fazer muito bem à saúde.
São estas pequenas coisas que, multiplicadas por milhares ou mesmo milhões, fazem toda a diferença. Estamos a poluir desnecessariamente o planeta, se a correcção for tão simples como aquela de que o senhor falava há tantos anos atrás na televisão! Para mim, esse problema deverá ser corrigido pelos fabricantes e todos ganhamos com isso. Se estes não estiverem pelos ajustes, teremos de repensar a compra da roupa colorida! Eu, pessoalmente, gosto bastante de roupa branca! E se pensarmos nos benefícios que advêm dessa escolha, sairemos todos a ganhar com isso: a Humanidade e o planeta. Afinal, o planeta é a nossa verdadeira casa! (E sem água e ar puros não há condições de vida neste planeta! Pelo menos saudável!) E se temos de poupar a água, já que não é um recurso inesgotável, porque não poupá-la evitando sujá-la desnecessariamente? Alguém seria capaz de beber daquela água tingida?


publicado por fatimanascimento às 00:43
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Domingo, 6 de Abril de 2014
o outro rosto da espiritualidade (À minha amiga, a médium Rosa Carreira, falecida em Agosto de 2013)
Era tarde. A noite adormecera há muito, quando me despedi da sala. Não me lembro do filme. Lembro-me de uma sensação indefinida. Hesitei. Desligaria a televisão? Iria primeiro premir o interruptor da sala da entrada e iluminar a passagem para a casa de banho e o quarto? Decidi-me por esta. Um frio inexplicável colava-se-me à pele fazendo erguer os pelos dos meus braços. As minhas costas provavam uma corrente fria de um ar invisível. Olhei em redor. A janela da varanda estava fechada. O mesmo acontecia com a do quarto. Estranha sensação, pensei. Enchi-me de coragem. Voltei à sala. Apaguei a imagem do televisor, a luz da sala. A mesma sensação. Um bloco de gelo invisível parecia colar-se à minha pele ignorando o pijama leve. Acendi a luz da casa de banho. Esfreguei os dentes. Expulsei a espuma da boca com água. Sequei-a à toalha. Voltei-me para a porta da entrada do apartamento ao lado da qual estava o interruptor. Senti a coragem invadir-me. Antes de apagar a luz tinha de acender a do candeeiro da mesa-de-cabeceira. Assim fiz. O emplastro gelado acompanhou-me. Sentei-me na cama aberta. A coragem parecia escapulir-se por um buraco imaginário. Respirei fundo. Encarei a última etapa. E parti. A divisão da entrada sucumbiu à escuridão. Refugiei-me na luz terna do pequeno candeeiro de latão. Encostei as costas à cabeceira da cama. Tapei o corpo até à cintura. Na contra-luz desenhou-se um holograma colorido. Uma mulher de camisola verde e curto xaile lilás sobre os ombros. A familiar cara esguia com o cabelo crespo revirado na nuca. As mesmas ancas largas, o peito saliente. A minha estupefacção. A voz esganiçada gritando para o vazio “Tire-me daqui! Tire-me daqui que ela está a ver-me!” A resposta numa voz grossa. “Tenha calma. Tenha calma, que isso não é possível!” O holograma vira o rosto e observa a incredulidade cavada na minha face. O controlo do pânico ameaçador. A oração desfiada no meu coração. A mesma reacção. A voz esganiçada. O mesmo grito. A mesma resposta calma mas de tom incerto. O desaparecimento. Contemplei o vazio da presença. Na minha mente a questão. Estarei a enlouquecer? Vi mesmo aquele esguio rosto familiar distorcido num esgar de ódio malicioso? Teria sido vítima de um truque do meu próprio cérebro? Senti que não. Uma médium minha amiga espantou-me as dúvidas com um rotundo não, esclarecendo ter sido vítima de uma “tentativa de encosto”.
Anos mais tarde. Vivenda do Casal do Vaz. Estou na minha cama. Acordo a meio da noite. Nova sensação esquisita. O meu corpo levitou. Ficou parado cerca de um metro acima dos lençóis. É sacudido violentamente por uma força oculta. Sou uma múmia. Rodopio como caça no espeto. Os meus órgãos ressentem-se do tornado. O meu cérebro perde-se na violência da agitação. Não sei de que lado está o armário. A desorientação é total. O pânico começa a invadir-me como uma serpente. Tento desesperadamente reorganizar as ideias. Evoco Deus. A espiral de violência decresce. Pai nosso… começa o coro do meu coração e do meu cérebro. Rezo com toda a fé. A monstruosa força gerada no ódio, desaparece. Sinto o meu corpo poisar suavemente sobre o colchão macio. Os meus membros descongelam pouco a pouco. Retomei o controlo do meu corpo. Sinto o meu sistema nervoso alterado. O que acontecera? Tento relembrar os acontecimentos. Terá o meu corpo levitado? Terá tudo acontecido mesmo ou terá tudo sido mais um golpe da minha mente? Recorro à minha amiga médium. A mesma resposta. Tudo o que sentiste aconteceu mesmo. Mas o teu corpo não levitou. Só a energia. Foi uma réplica do que te aconteceu há uns anos atrás. Só que foi mais forte desta vez. A tua sorte? A intervenção do espírito que te acompanha e a do teu Anjo da Guarda e a força da oração. Salvaram-te das garras dos inimigos! A última questão. Foi a mesma pessoa? Resposta afirmativa.

Fátima Nascimento


publicado por fatimanascimento às 12:44
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Sábado, 5 de Abril de 2014
O olhar dos outros sobre nós
Temos duas maneiras de nos avaliarmos enquanto povo: olhando para nós ou ver a maneira como os outros nos vêem.
Definimo-nos como um povo de bandos costumes e contentamo-nos com pouco mais. Mas o que se passa debaixo deste manto simpático?
Há uns meses atrás, conheci um casal romeno a trabalhar no nosso país. Tive oportunidade de os conhecer porque dividimos o mesmo apartamento. Eles trabalham nesta região, mais concretamente, no sector da agricultura. Ele fala melhor português devido à necessidade de contacto com os colegas e patrões. Ela teve um bebé que a manteve longe do trabalho precário, durante uns meses, e mergulhada na sua língua natal. Ainda assim, aprende com facilidade. E já se desembaraça bem. As suas experiências por terras lusas nem sempre foram boas pelo que a sua opinião sobre nós não é muito favorável. Escolheram conviver dentro da larga comunidade romena residente no país.
No início, diziam-me que era diferente dos outros. Não percebia aonde queriam chegar, até perceber que me estavam a comparar com outros conterrâneos. E contaram-me algumas histórias. Ele, no trabalho, teve de se impor a um encarregado que o tratava de forma diferenciada. E fê-lo de tal forma que não mais teve problemas! A partir daí, o assunto resolveu-se. Os brandos costumes substituíram as tentativas de abuso verbal.
Ela não teve melhor sorte. Aquando do nascimento da pequena, foi assistida no hospital. O seu nome próprio é igual ao português, mas nunca o pessoal a tratou pelo mesmo. Qualquer contacto começava sempre por “Ó, senhora!” e assim se mantinha inalterável.
Sempre, desde que nos conhecemos, me tratou daquela forma. Mesmo quando lhe disse para me tratar pelo nome. Não quis. Era o seu sinal de respeito por mim, marcada pela grande diferença de idade. Mas não foi o seu caso. E ela sabia. No seu caso foi má vontade das pessoas que trabalham naquela unidade hospitalar. Já nos vimos, nós, portugueses, tratados desta forma? Se assim for, é muita falta de educação e de respeito! Mas se há uma coisa que aprendi na vida, foi que um curso superior não dá educação ou inteligência a ninguém.
E são essas pessoas que dão uma má impressão do país!
A irmã trabalha em Espanha e a experiência é diferente. Sorte? Não sei. Talvez. Não creio que tenhamos o monopólio da má vontade! Nada disso! Mas a questão é que, quando comparados, por exemplo, com os nossos vizinhos, saímos a perder, em tudo!
Desde a questão da arquitectura, tão bem preservada no país vizinho, que dá um toque pitoresco às localidades até à maneira como lidam com os imigrantes. Pelo menos naquela região. Pelo menos, são respeitosos os espanhóis com quem lidam.
Esses portugueses, com quem contactaram, deram uma péssima ideia de nós. Mesmo daqueles que não são assim. E é, infelizmente, essa ideia que vai perdurar quando falarem de nós. E não os poderemos censurar. Afinal, foram essas pessoas que não estiveram à altura das situações.


publicado por fatimanascimento às 01:27
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