Desde o último escândalo Casa Pia, e agora com estas últimas denúncias, a tutela do Estado sobre as crianças órfãs, é, novamente, questionável. Quem é o Estado? Para mim, o estado é uma cadeia difusa de rostos, um emaranhado de pessoas cuja responsabilidade no que se passa neste país é quase totalmente desconhecida. Digo quase, porque as pessoas são boas, mas não são estúpidas e têm uma ideia dos culpados, mas só
No caso da Casa Pia, a instituição é destinada a educar e a proteger as crianças que lhe são confiadas. E, de facto, não lhes falta nada, nada que o dinheiro possa comprar. Falta-lhes, talvez, o carinho e a protecção de alguém que os ame, os acompanhe individualmente no seu desenvolvimento pessoal até à idade, altura em que possam e saibam decidir por si próprios, e dar, então, um rumo às suas vidas. As crianças com falta de carinho e amor são as mais vulneráveis nesta selva humana, onde impera a lei do mais forte, física e psicologicamente. Com elas, trabalham pessoas que, findo o seu trabalho, regressam às suas casas e às suas famílias. Famílias de que carecem estas crianças. Um rosto que as acompanhe e que substitua o pai ou a mãe que tiveram mas não conheceram, em muitos casos. O que eu quero dizer, é que a instituição tem de repensar a sua estrutura e os seus meios para atingir os seus objectivos. Depois, há imensos exemplos, vindas de instituições privadas que podem servir de exemplo a essa mesma reestrutura. Refiro-me ao caso particular das aldeias SOS, onde as crianças são confiadas a um adulto que é, para todos os efeitos, o pai ou a mãe, dessa ou dessas crianças, e que as acompanha e lhes dá o amor, o carinho e a protecção de que elas tanto necessitam, para crescerem de forma equilibrada e sã. Pergunto-me se não é disto que as crianças da Casa Pia, pelo menos aquelas afectivamente mais carentes e desamparadas psicologicamente, precisam para se evitar mais casos de pedofilia. Não vamos ter a veleidade de pensar que, com estas medidas, vamos acabar com os pedófilos, que certamente terão de buscar ajuda, seja ela de que natureza for, provavelmente médica, (uma vez que a prisão não cura), ou com os gananciosos que, à custa da integridade física e psicológica de crianças, ganham dinheiro com tal negócio. Mas, pelo menos, ficamos com a consciência tranquila, sabendo que, onde se detectou o problema, resolveu-se. O que temos de fazer, e todos nós somos o Estado, uma vez que contribuímos para ele com os nossos impostos, na medida das nossas possibilidades, é exigir a prevenção de casos como estes tristemente conhecidos da Casa Pia, com medidas adequadas.
É com muita honra que falo aqui de um projecto que é o começo de uma nova relação com o Céu. Uma relação em tudo oposta à que, até aqui, conhecíamos. Esta nova relação, marca uma diferença fundamental da tradicional – até aqui tínhamos intermediários para chegar até ao Céu, a partir de agora, cada um tem acesso a Ele, desde que a sua vontade seja essa. A religião, tal como a vivemos, até aqui, desde que seja vivida com o coração, também é um meio para chegar ao Céu, assim como todos os meios são bons desde que o coração e a intenção sejam puros. Porém, este caminho é lento e nem sempre funciona, pelas mais diversas razões, todas relacionadas connosco, humanos, pelo que Jesus arranjou uma outra forma, desta vez mais directa, para comunicar connosco e essa forma aprende-se no projecto Alexandra Solnado. Tal como o Novo Testamento, que em nada vem anular o Antigo, também este projecto em nada contraria o que a igreja, na catequese, e não só, nos ensinou. Não há corte nenhum, há só uma nova forma de comunicação, mais directa e feita a partir de nós próprios. Neste projecto, Jesus ensina-nos a ligarmo-nos ao Céu, para recebermos toda a ajuda e o amor incondicional que Dele vem. Aprendemos que o templo não é necessário, esse espaço está dentro de nós e em qualquer parte do mundo, seguindo as directivas ditadas pelo Céu, neste caso, por Jesus, podemos aceder a Ele. Este projecto marca, sem dúvida alguma, uma viragem na forma de comunicarmos com o céu, e aqui reside a grande revelação. Qual o papel dos membros da igreja neste projecto? Desde sempre que a igreja se tem mantido fiel a certos rituais que chegaram até nós, e vai ser difícil encará-las de outra maneira. Mas a igreja é feita de homens e em toda a parte há homens de boa vontade, capazes de ouvir a palavra e reconhecê-la… mas também não podemos esquecer que a igreja somos todos nós, e que, também nós, temos de nos manter abertos à mudança, sobretudo quando ela vem de Jesus. Não vos vou falar aqui dos benefícios que teremos ao abrir o nosso coração a este projecto de Jesus, porque esses, cabe a cada um descobrir, por si. O que posso é chamar a atenção para a Verdade deste projecto. Jesus não nos abandonou. Ele está de facto connosco. Agora é só abrir o caminho até ele. Foi o que eu fiz. Comecei por ler as Mensagens de Jesus e descobri, com cérebro e com coração, a Verdade da Mensagem, as palavras de Jesus. Mais tarde, também aprendi e vivenciei as técnicas que Ele nos dá para contactarmos com ele. Por tudo isto, vos posso afirmar, sem sombra de dúvida, que vale a pena redescobrir Jesus. Estas mensagens são tão importantes para a nossa felicidade e ensinam-nos tanto, sobre tanta matéria, que nós sempre procurámos saber, que é uma fonte inesgotável de revelações, por muitos de nós já antes intuídas, e agora confirmadas, e também de novas descobertas. Por tudo isto e muito mais, mas muito mais mesmo, vale a pena ir ao encontro de Jesus.
Todos nós sonhamos com um casamento religioso pelos mais diversificados motivos. O primeiro, e o principal, é querermos partilhar a nossa vida com uma pessoa para o resto dos nossos dias, depois, o outro, muitas vezes repetido e escutado, é o de ser uma cerimónia bonita, um dia de conto de fadas na vida de uma pessoa, e pela fé que temos. Ao longo dos anos, porém, essa partilha sofre altos e baixos, acabando, muitas vezes, esse amor, por terminar. Quando isto acontece, o casal faz aquilo que tem de fazer que é enfrentar a difícil situação da separação. Civilmente, a questão, legalmente falando, é fácil de resolver e, com boa vontade de ambas as partes, depressa se resolve, com as facilidades agora dadas. Assim, termina o período difícil da separação, deixando ambas as partes livres para continuarem as suas vidas. É o mais justo. O que não é assim tão fácil, é o que se passa no caso do casamento religioso. Eu casei pela igreja, numa cerimónia simples, mas bastante significativa para mim e, depois que acabou o amor que unia as duas partes, e posto fim a um casamento de fachada, com um divórcio acordado entre as duas partes, resta-nos um problema por resolver – o casamento religioso. Eu sei que, na minha vida, não mais me voltarei a casar, mas sei que a outra parte, quando um dia encontrar a pessoa ideal na sua vida, vai querer casar-se pela igreja. E está no seu direito. Agora, o problema, ao contrário do que acontece no casamento civil, que compreende e aceita que a convivência entre duas pessoas, e portanto a união delas, possa chegar ao fim, é a posição da igreja, que se acha com o direito e o dever de julgar se um casamento está terminado ou não. É claro que se adivinha um percurso longo e difícil, com batalhas duras a travar… Logo, o capítulo que ficou resolvido no divórcio civil, perpetua-se na longa batalha religiosa pela nulidade matrimonial, arrastando atrás de si tudo o que desagradável existe numa batalha, seja ela de que espécie for. Vendo o que se passa à minha volta, e na falta de formação das pessoas, tanto homens como mulheres, imagino a igreja a assinar um monte de mentiras, seja de que parte for, não olhando a meios para conseguir o que se quer. Eu, no meu caso, a minha posição é clara, seja quais forem as mentiras que a outra parte escolher, eu vou assinar por baixo, pois quero viver a minha vida em paz, sem mais ligações a essa pessoa. Para além disso, a minha posição em relação ao casamento religioso é simples - o amor que liga esse homem e essa mulher é que faz o casamento e o torna eficaz e, uma vez terminado, o casal deixa de fazer sentido. O pior é fazer a igreja compreender este facto! Mas cada um escolhe o seu papel…
A minha fé, que está para além de um conjunto de leis, criadas por homens da igreja, diz-me o fim desse amor, que antes existia, é um sinal para procurarmos a nossa felicidade noutro caminho.
Há situações no mínimo insólitas e incompreensíveis! Desapareceu uma criança há quase meio ano, sem deixar rasto, do sul do país, deixando toda a população portuguesa, e não só, consternada. O que é que todos esperam quando algo assim sucede? Que todos os esforços se conjuguem para encontrar o mais rapidamente a criança ou para descobrir o que lhe aconteceu. Mas a que é que assistimos? A duas polícias que, em vez de juntarem esforços para resolverem este caso o mais rapidamente possível, trocam comentários que em nada ajudam a solução deste triste caso. Eu compreendo que deve ser emocionalmente intenso e esgotante esta investigação, uma vez que parece não haver pistas, mas a culpa não é, certamente, das forças policiais portuguesas, que, como toda a pessoa no seu emprego, dá o seu melhor. Não é só a imagem dessas forças policiais que está em causa, como também a do próprio país que, aqui, pode mostrar, ou não, a sua capacidade para resolver este caso. O caso Joana, (e não só), que ainda levanta muitas dúvidas, não contribui também para a serenidade das forças policiais, que não chegaram, ao que parece, a nenhuma prova conclusiva, tanto quanto sei. Depois, a imprensa inglesa não está a ser branda com a nossa polícia judiciária, acusando-a de não ter cumprido bem a sua função, o que não favorece igualmente, em nada, esta investigação. Agora, todas as pistas são boas, e têm de ser seguidas, não se devendo deixar nenhuma de lado, pelo menos enquanto não se provar que determinada pista é falsa. Depois, cada polícia pode seguir as suas pistas, mesmo que as forças policiais não estejam todas de acordo em relação às mesmas a seguir. O que não se compreende é que as polícias, andem de candeias às avessas, com acusações que nada contribuem para a resolução deste caso. O que se espera delas, não é demissões ou afastamentos de pessoas que conhecem bem o caso, e precisam-se de todas as pessoas para o resolver, mas da conjugação dos seus esforços. Quanto à comunicação social, ela terá de se afastar um pouco do caso, e esperar, pacientemente, que haja notícias interessantes e conclusivas sobre a evolução da investigação, tentando afastar, deste caso, toda a emoção, provavelmente, resultante da pressão a que as forças policiais estão a ser sujeitas. Esperemos é que a serenidade regresse à investigação, porque está a sorte de uma menina em jogo e a justiça que tem e deve ser feita. E todos queremos ver este caso resolvido o mais rapidamente possível, não é? Para isso, tem de haver serenidade…
Desde que começamos a trabalhar, começamos a contribuir para os organismos do estado. O mesmo aconteceu comigo. O problema é que o estado tem vários organismos para os quais descontamos e não só um, como seria de esperar. E, depois, vêm as inesperadas consequências.
Quando comecei a trabalhar, falaram-me dos descontos e perguntaram-me se queria ser sempre professora ou teria em mente uma futura mudança de emprego. Eu respondi, e bem, que o ensino era o meu caminho. Então, ficou resolvido que não seria necessário descontar para a segurança social. Eu fiquei indecisa… sabia, por experiência própria, que a vida dava muitas voltas. Mas, não havia necessidade… Aceitei, embora não muito convencida. Parecia eu que estava a adivinhar. Mas o que eu nunca poderia adivinhar, era que, um dia, muitos anos depois dessa conversa, e depois de uma luta enorme para conseguir a efectivação, e sobretudo uma perto de casa, eu escolheria, num malfadado destacamento, a escola errada, com as pessoas erradas (exceptuam-se aqui os alunos) que, à falta de maior interesse, resolveram embirrar comigo, desde o início, desenvolvendo uma perseguição implacável. Como não faço mal a ninguém, não me meto na vida de ninguém, não prejudico ninguém… nunca compreendi a sede de perseguição daquela gente. As pessoas com quem trabalhei, (e foram muitas, em quase vinte anos de carreira, uma vez que só repeti duas escolas), sabem perfeitamente como eu sou, e falo de colegas, empregados, alunos, pais… nunca prejudiquei ninguém. A minha posição foi sempre a de ajudar os outros. Este ano lectivo que findou, as situações tomaram tais proporções que eu sentia-me mal, desde que entrava naquela escola até que saía. Por fim, quando me confrontaram com uma falta injustificada, comunicada dezassete dias depois, entendi que já tinham ultrapassado todos os limites possíveis e as situações alcançado proporções nunca por mim imaginadas. Tudo isto aconteceu num ano, o que não aconteceria nos outros dois que se seguiriam… Sim, porque, logo neste ano lectivo passado, a senhora ministra lembrou-se de que os destacamentos teriam a duração de três anos. Ora, depois de um ano infernal, o que não aconteceria nos outros? Foi com muita mágoa que decidi pôr fim à minha carreira, recusando, desta forma, trabalhar com pessoas que não me deixaram saudades nenhumas: nem a nível profissional, nem a nível pessoal. Agora, corro o risco de não conseguir rendimento mínimo nacional, até conseguir um outro emprego. Porque os descontos todos que fiz, e pesaram no vencimento mensal, não incluíram a segurança social. Daí a minha questão anterior – porque não descontamos todos para mesmo organismo? Assim, este problema não se colocaria… Pensem nisto antes que mais alguém se veja na mesma situação!
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