opiniões sobre tudo e sobre nada...
Sexta-feira, 19 de Julho de 2013
O que é a família?
Podemos perceber este conceito num sentido mais restrito ou mais lato. Ou os dois. Ou nenhum. Quando somos pequenos, o nosso mundo é proporcional ao nosso tamanho. A família começa por ser o núcleo familiar restringido ao pai, à mãe e aos irmãos, caso os haja. Depois, chegam os amigos mas a família, que não escolhemos, ainda tem a supremacia sobre aqueles. Porque é família, dizem-nos. Quando crescemos, percebemos que as pessoas que formam esse núcleo familiar alargado nem sempre corresponde ao ideal. De facto, nem sequer corresponde ao mínimo. Apercebemo-nos disso, quando vemos que, à mínima hipótese de manchar a imagem de um outro, todos o perseguem com uma fome desmesurada. Esta traduz-se na propagação da mentira chegando a todas as pessoas que conhecem esse familiar, por todos os meios possíveis e imaginários. Antes mesmo de questionarem a vítima sobre a veracidade do facto, esta é automaticamente condenada e difamada. Tudo isto sem o seu conhecimento, está claro. Depois, e como se não bastasse, a vítima escuta uma conversa entre os familiares mais chegados (tios e tias) numa linguagem reles de pessoas sedentas de sangue, só imaginada em contexto completamente distinto. Tudo isto para se perceber depois que tudo não passara de uma mentira inventada por uma mulher, casada com um primo (que não é primo!), bastante insegura da sua posição dentro da família (que não era dela, já que o marido não pertence à família de sangue). Aconteceu comigo e com dois tios meus, casados com duas irmãs da minha mãe. As mulheres ajudaram à festa. Não é incrível? Estávamos à mesa da casa da pessoa que inventara a mentira. Achavam que deviam vassalagem à mentirosa? Não. Só a necessidade de prejudicar uma pessoa justifica esta atitude. E a atitude deles quando foram obrigados por uma pessoa alheia à família e que foi suficientemente inteligente para perceber que eu não era capaz de uma atitude semelhante, percebi a sua contrariedade ao terem de aceitar desculpar-se perante mim. A forma como o fizeram, de fugida, mal me encarando não mostrou verdadeiro arrependimento. (E nem o maior arrependimento alivia o mal feito.) Depois, a difamação não ficou por aqui. Continua. Se acrescentarmos a isto que já vi as irmãs da minha mãe atacarem-na como uma alcateia esfomeada porque não julgavam possível a minha mãe ter acompanhado o meu avô na pesca no rio só porque saíra de casa bastante cedo para ir trabalhar (no entanto é verdade), que nunca a visitam, raramente lhe telefonam, percebe-se que a ideia de família muda numa pessoa. Quem tem família desta quem precisa de inimigos?
Mas nem tudo é mau. Da parte do meu pai, nada se passa assim. Não são pessoas muito chegadas, é verdade, mas não tenho razões de queixa. Não têm motivos, é verdade, mas poderiam também inventá-las. Não o fazem. Isto tem valor.
Para mim, família são as pessoas que nos ajudam a crescer com carinho, que nos mostram o caminho certo quando e se erramos, não são aqueles que atacam gratuitamente os demais membros só para se poderem destacar de alguma forma prejudicando a outra pessoa ou só pelo simples prazer de prejudicar. Também dá que pensar esta forma de actuar. Afinal, se não damos valor a uma pessoa, por razão se a persegue e ataca? Por que é que ela, só pelo facto de existir, incomoda tanto? Porquê esta necessidade de manchar a imagem de outro familiar perante os restantes familiares? Como me confessou a minha avó, posteriormente, muito abalada com esta história toda, houve muita gente ainda a quem a história não foi desmentida…
Se isto é um exemplo do que se passa nas famílias portuguesas, o que não acredito, então as relações familiares estão muito doentes!
Desejo-lhes o melhor, mas, como é de calcular, longe de mim, de preferência!


publicado por fatimanascimento às 14:34
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